sábado, 4 de maio de 2013

Homem de Ferro 3 (crítica)

Não há dúvidas que a Trilogia 'Iron Man' mudou a forma de se realizar filmes de super-heróis, impacto comparável somente a Batman: O Cavaleiros das trevas (leia mais AQUI). Ritmo alucinante do início ao fim, bom humor na medida certa e soluções narrativas inteligentes, se tornaram marcas registradas da franquia e deram novo fôlego ao gênero.
Além disso, a aposta em um ator carismático como Robert Downey Jr., que personificou de tal forma Tony Stark de modo que será difícil de se falar em um sem lembrar do outro.
E o grande diferencial deste terceiro filme (veja o trailer clicando AQUI) é o destaque dado a Tony Stark/Downey Jr, que ao passar a maior parte do tempo sem a "máscara do herói", tem a oportunidade de mostrar seu talento em uma interpretação bastante cativante.
A trama mostra o vilão Mandarim (Ben Kingsley) retratado como um terrorista que é desafiado por Stark e acaba destruindo sua mansão e boa parte de seus equipamentos. Desamparado de suas invenções Stark precisará de toda a sua força criativa para enfrentar os antagonistas, que incluem também os "Extremis", um um grupo liderado por Aldrich Killiam (Guy Pearce) e que com poderes especiais capazes de, entre outras coisas, regenerar-se .
Quem conseguiu se manter imune aos spoilers certamente se surpreenderá com a trama do Mandarim, bastante criativa e improvável, embora um tanto quanto herética na opinião dos fãs de HQs.
A direção de Shane Black mantém o nível das aventuras anteriores dirigidas por Jon Favreau. Dois aspectos que causam estranhamento: o filme ser ambientado na época de Natal e ser lançado no mês de Abril e, apesar das referências aos Vingadores, Stark ser o único preocupado com a segurança nacional quando o presidente é sequestrado (poderiam pelo menos por a Shield no meio por uma questão de coerência com o universo cinematográfico planejado pela Marvel). Mas nada que torne o filme menos divertido.
Assim como os outros filmes da Era "Vingadores", esse também guarda a famosa cena após os créditos. Porém, para aqueles que pretendem aguardar até o fim, antecipo-lhes, que desta vez não temos nada muito revelador.
Há que se lamentar somente a ausência de AC/DC na trilha sonora, o que já estava se transformando em uma marca registrada da franquia.
Teria sido esse o último filme do Homem de Ferro nos cinemas? Em tese, sim. Mas devido ao sucesso comercial da trilogia, não seria de se duvidar que tenhamos em breve o anúncio de mais aventuras solo do herói. Enquanto isso não acontece, nos resta aguardar seu retorno na sequência de "Os Vingadores".

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