terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Faz o L de Lionel

Não tive nem coragem de escrever sobre a eliminação do Brasil, tamanho o desânimo que bateu após perder um jogo em que a seleção brasileira teve tudo pra vencer.

Ou melhor, quase tudo. Faltou técnico. Tite errou muito. A começar pela convocação. Depois repetiu o mesmo estilo de jogo em praticamente todas as partidas. Aí o Brasil foi previsível. Sem meio campo, foi engolido pelos croatas e não soube reagir. Ainda assim, conseguiu um golaço de puro talento. Era a redenção de Neymar.

Mas a linda história do anti-herói nacional virou tragédia pelo mais imperdoável dos motivos.

Faltou MALANDRAGEM aos brasileiros. E da forma mais ingênua possível, demos um contra-ataque aos croatas. Talvez essa humilhação tenha feito Tite fugir da responsabilidade de encarar seus comandados no campo depois do pífio desempenho nos pênaltis.

Como desgraça pouca é bobagem, a Argentina confirmou aquilo que falávamos anteriormente. Jogou como campeã contra a Holanda. Não se abalou em nenhum momento. E agora passou o carro na Croácia. 

Scaloni viu as bobagens de Tite e não repetiu os mesmos erros.

E contou com o GÊNIO Lionel Messi que já é o maior jogador da Copa.

Na outra chave, a França segue favorita após o jogaço que fez contra a Inglaterra. Agora joga contra o valente Marrocos que já fez história. Com todo respeito aos marroquinos, mas acho que o sonho já foi longe demais e espero que a França faça a final contra a Argentina. 

Aí teremos o jogo técnico e bonito da França contra o coração gigante dos Argentinos. 

Aliás, se Messi carrega a Argentina e Mbappé é o futuro melhor do mundo, tem um outro cara que merece muito destaque. Antoine Griezmann joga de terno e gravata. Se reinventou em uma nova posição e se a Copa fosse o Oscar é quem levaria o prêmio de melhor coadjuvante. 

Agora que a vaca do hexa foi para o brejo, só nos resta fazer o L de Lionel e aproveitar os últimos momentos do maior espetáculo da terra. 

sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

72 horas



Sobre a eliminação do Brasil, só me pronunciarei em 72 horas depois que a Fifa analisar a Pen Drive que o Daniel Alves levou para o Catar para comprovar a fraude do VAR no gol da Croácia. 

sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

E agora, Adenor?


Adenor resolveu poupar o time e a classificação do Brasil virou um anticlímax. Agora vai ter que ganhar de qualquer jeito para justificar a "estratégia". 

Primeira fase do Brasil começou bem e foi 'murchando'. É claro que outros times foram piores, mas teve adversário que começou mal e terminou com a moral alta. Desses reservas aí pouca coisa vai se aproveitar. 

Vamos torcer, mas sem Alison, Casemiro e Neymar não existe seleção brasileira.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

Detonator canta música da Seleção Brasileira


O Brasil sempre foi meio capenga em cantos para torcer para Seleção Brasileira. Há muitas canções consagradas enaltecendo a seleção, mas música para cantar na arquibancada era só o insosso "Sou Brasileiro com muito orgulho...". 

Isso tem mudado desde a última Copa. E uma música em especial, aquela "Em 58 foi Pelé, em 62 foi o Mané..." caiu no gosto popular, ganhando uma versão do "Filho do Deus Metal", Detonator.

Confira no player abaixo. Com uma torcida dessa, é claro que o hexa vem!

terça-feira, 29 de novembro de 2022

Soccer x Football

Uma das tretas mais aleatórias dessa primeira fase foi a briga entre ingleses e norte-americanos sobre o nome do nosso esporte favorito.

Embora no Reino Unido (e basicamente no resto do mundo) o esporte seja Football, nos EUA é soccer.

Isso gerou alguns acalorados debates e provocações de ambos os lados, já que as duas seleções duelaram nessa primeira fase. 

O 0x0 morno de um verdadeiro jogo de compadres não permitiu que ninguém tirasse onda, mas ao menos as duas seleções conseguiram avançar de fase.

Os americanos com uma versão hollywoodiana do Dinizismo, muito toque de bola, pouca efetividade e uma classificação dramática, e os britânicos com um poder de fogo surpreendente que deve envergonhar os retranqueiros que lembram de quando o futebol inglês se resumia a cruzamentos na área. 

Vamos ver quem vai mais longe dessa vez. Os ingleses gostam de cantar "It's coming home" ("o futebol está voltando pra casa") e os EUA serão uma das casas da próxima Copa. Mas sem essa de homecoming, please!

Leave our football alone!


Neymar continua indispensável

Podem chorar, xingar, reclamar. Nunca fomos fãs absolutos do Neymar nesse blog. Mas a verdade é que mesmo com a ótima safra de atacantes da seleção atual, o menino Ney continua indispensável. Sem Neymar, o Brasil perde sua referência e a criatividade como foi demonstrado no duelo contra a Suíça.

Aliás, com o futebol burocrático demonstrado nessas partidas iniciais, o Brasilzão larga atrás das outras favoritas. França e Espanha demonstraram um coletivo acima da média. Inglaterra surpreendeu positivamente. Argentina apesar dos tropeços tem time melhor que os resultados apresentados. Portugal vai na base do "me engana que eu gosto".

E o Brasil? Ganhamos (e classificamos) e é o que importa, mas para ir além das quartas de final vai ter que melhorar muito. Isso passa pela volta do Neymar. Sem muitas opções para o meio (Éverton Ribeiro? Paquetá?) vai ficar difícil. A não ser que na hora dos jogos grandes o Adenor feche a casinha e jogue na correria com a molecada. Aí quem sabe...

Alison, Casemiro e Neymar são a estrutura desse time. Todos os outros são substituíveis. Mas sem o Ney o hexa vai ter que vir na base do improviso.


Atualização: Alemanha confirmou o vexame ao ser eliminada de novo na primeira fase. Espanha deu mole. Brasilzão vacilou com desempenho pífio dos reservas. Enfim, fortes emoções nos aguardam. 

segunda-feira, 28 de novembro de 2022

Neybaporu



Abaporu é uma das obras mais representativas de Tarsila do Amaral e do Modernismo Brasileiro. Quem diria que quase um século depois a obra representaria um dos momentos mais dramáticos da história do Brasil: a lesão de Neymar na Copa do Catar. 

Não á toa que dizem que as grandes obras são atemporais...

(créditos na imagem)

domingo, 27 de novembro de 2022

Narrador Luís Roberto é fã de 'Cudiplay'



O narrador Luís Roberto foi chamar a atenção para a música que era tocada durante o intervalo de México x Argentina e mandou um "CUdiplay" com ênfase na primeira sílaba. Aí já sabe, né? Meme instantâneo como mostra a imagem acima da divertida página "Álbuns com traduções literais". 



segunda-feira, 21 de novembro de 2022

São Bento realiza festival de Rock em Dezembro

 


Olha que legal: Nosso querido e centenário Esporte Clube São Bento vai realizar um festival de música, gastronomia e cerveja nos dias 10 e 11 de dezembro em frente ao Estádio Walter Ribeiro (CIC) em Sorocaba. 

Um belo aquecimento para a equipe terminar 2022 em um bom astral e começar o Paulistão 2023 com tudo em seu retorno à elite paulista enfrentando ninguém menos que o grande campeão Palmeiras.

Pra cima deles, Bentão! 

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Camisa do Iron Maiden para torcer para Seleção Brasileira


Um dos grandes desafios do torcedor brasileiro nessa Copa do Mundo é torcer para a Seleção Brasileira sem ser confundido com um militante de direita (a.k.a. "Bolsominion").

Assim, uma camiseta personalizada com as cores do Brasil e o logo da maior banda de heavy metal do planeta pode ajudar a se distinguir do rebanho verde-amarelo.

Essa e a proposta da WA Sports que já há algum tempo vem desenvolvendo camisas inspiradas na discografia do Iron Maiden.

Tomara que traga sorte! Afinal, "6-6-6 is the number of the Hexa"!

quarta-feira, 7 de setembro de 2022

Autistas Alvinegros levam inclusão à arquibancada do Corinthians

Quem vive o dia a dia do Transtorno do Espectro do Autismo sabe muito bem das dificuldades desse rolê.

Por isso, iniciativas que busquem dar visibilidade para as pessoas autistas contam muito. 

É o caso da torcida "Autistas Alvinegros" formada por autistas e seus familiares, que tem sido uma presença constante em Itaquera nos jogos do Timão.

Mais importante ainda foi o goleiro Cássio assumir um papel de "embaixador" da torcida, falando abertamente sobre sua filha ser autista. Sabemos como o tema é sensível e pessoal, mas o fato de personalidades de mídia trazerem isso a público ajudam a dar voz aos autistas e suas famílias que frequentemente sofrem com a falta de recursos e terapias adequadas e contribuem para que o TEA seja mais aceito na sociedade.

Que outras torcidas sigam o mesmo caminho!

#AutistaEmTodoLugar

sexta-feira, 8 de julho de 2022

O mundo invertido do Morumbi

 O São Paulo FC vive no Mundo Invertido há pelo menos uns 10 anos, então nada mais justo do que receber a visita do ator Jamie Campbell Bower que dá vida ao monstro Vecna de Stranger Things.

Quem sabe era a visita que faltava para acabar com a zica Tricolor e os títulos retornarem. 

Pelo menos o São Paulo ganhou por 4x1 e confirmou a vaga nas quartas da Sulamericana. Já é alguma coisa. 


domingo, 19 de junho de 2022

Stranger Things e o poder da música

 


Um dos muitos segredos do sucesso de Stranger Things está na estética retrô, reforçada pela trilha sonora recheadas de clássicos do pop e do rock dos anos 80.

Do "Should I Stay or Should I Go?" (The Clash) da primeira temporada, passando pela "Runaway" (Bon Jovi) Eleven na segunda e muito hard rock farofa com o personagem Billy na terceira, além de um trailer maravilhoso da 4ª temporada com um versão remixada de "Separate Ways" do Journey, são muitos momentos marcantes em que a música reforçou a narrativa (incluindo a performance de "The NeverEnding Story" com Dustin e Susie no final da terceira temporada).

O ápice no entanto ocorreu na 4ª temporada, já que o ponto fraco do monstrão Vecna é a música e a canção favorita é o único elo que consegue impedir que ele controle a mente de suas vítimas.

E a cena épica em que a personagem Max é salva pela canção "Running up that hill (a deal with God)" da Kate Bush foi disparada a melhor da primeira parte dessa temporada.

Na sequência belíssima, Max foge de Vecna em um cenário de pesadelos ao som de sua música favorita. Além da importância no contexto da série, a cena possui uma segunda camada de sentido que levou muitos fãs a comentarem nas redes sociais de como se identificaram em sua luta interna contra a depressão. 



Tal leitura faz todo sentido, já que Vecna escolhe justamente vítimas fragilizadas pela culpa, pelo medo, pela rejeição, pelo luto e toda sorte de sentimentos negativos. 

O efeito terapêutico da música em casos de depressão e no auxílio à boa saúde mental é muito bem documentado (LEIA AQUI). Obviamente, não substitui o trabalho de um bom profissional, mas o seu valor parece inegável . 

Não sei se a intenção dos roteiristas era passar essa mensagem sobre o "poder da música", mas acabaram por transmiti-la brilhantemente. 

Particularmente, a música já me ajudou a vencer muitos "monstros" internos e é uma motivação constante na minha vida. 

Que o desfecho da temporada traga nova emoções e que nos surpreenda com mais grandes canções.