segunda-feira, 25 de novembro de 2019

A autobiografia de Bruce Dickinson

Bruce Dickinson quebra todos os estereótipos do rockstar. Com sua autobiografia não é diferente. 

Nada de escandâlos, fofocas ou relatos de farras antológicas. O foco é no seu desenvolvimento artístico, intelectual e profissional em suas várias áreas de interesse. 

É claro que surgem diversas histórias curiosas, mas nada que revele demais sua intimidade. As exceções são alguns relatos de sua infância e adolescência e o capítulo final em que descreve sua luta contra o câncer. 

As curiosidades sobre as tours e discos com o Iron Maiden e em sua carreira solo se entrelaçam o seu aprendizado como piloto na maior parte do livro. Uma jornada das mais interessantes para compreender uma das personalidades mais inquietas da história do rock.

sábado, 8 de junho de 2019

Os Anjos choram por Andre Matos


Hoje os anjos choram!

Perdemos o maior de todos! Com certeza sua missão como artista foi cumprida! Influenciou e inspirou gerações de fãs e outros músicos com seu talento, sua dedicação, seu perfeccionismo e seu profissionalismo.  

Além disso, foi um garoto que sonhou ter uma banda com outros garotos e conheceu todas as dificuldades de se tocar rock e heavy metal no Brasil. Mais do que um ídolo, perdemos um dos nossos! 

Obrigado por tudo, Andre Matos! Que encontre a fonte da luz que sempre refletiu com a sua arte! 

quarta-feira, 20 de março de 2019

São Bento, a soberba e o descenso

Soberba é um dos piores venenos para uma equipe de futebol.

Nosso querido Esporte Clube São Bento provou isso.

Após um período de ascensão, com 4 acessos seguidos, figurando entre os 40 melhores times do Brasil, o Azulão achou que podia dar passos maiores que as próprias pernas.

O time que fez sucesso porque começava os campeonatos com os pés nos chãos, fazendo contas para saber quantos pontos precisava para não cair, de repente achou que tinha obrigação de chegar a 1ª divisão nacional, de ganhar todos os jogos, de brigar por títulos.

A ingerência no trabalho do treinador foi o primeiro dominó a cair. O episódio dividiu e criou hostilidades entre os próprios torcedores. A fórmula do sucesso havia sido quebrada.

Com a equipe montada ainda com a antiga Filosofia, o Bentão conseguiu manter-se na Série B ao término da temporada 2018.

Porém, 2019 começou muito mal. Com um elenco envelhecido e lotado de medalhões o São Bento não conseguiu ser sombra do "time de guerreiros" das últimas temporadas.

Além da péssima montagem de elenco, o técnico Marquinho Santos mostrou-se um técnico com pouco repertório e que não tinha noção da dificuldade do Paulistão.

A batata quente caiu no colo de Silas, que fez o que pode, mas não o suficiente para evitar a vexatória campanha beneditina e o merecido rebaixamento.

Um revés doloroso para a torcida alviceleste. Com o atual regulamento do Paulistão no qual sobem apenas 2 times o Bentão terá dificuldades para voltar a elite. 

No entanto, nem tudo está perdido. Passada a frustração do rebaixamento, é preciso aprender com os erros. O Bentão já esteve em situação muito pior no passado recente. Ter humildade, aprender com os erros e voltar à política dos "pés no chão", valorizar cada ponto conquistado, são atitudes fundamentais para recuperar a confiança do torcedor e o rumo das vitórias.

Caberá ao técnico Doriva reformular a equipe para a série B que logo começa. Desejamos a ele muita boa sorte e sabedoria nas escolhas. Que tenhamos motivos para renovar as esperanças!

Vamos Subir, Bento!

quarta-feira, 13 de março de 2019

Sérgio Ramos quer Aerosmith e AC/DC na sua festa de Casamento



O jogador espanhol Sérgio Ramos, do Real Madrid, estaria negociando com o Aerosmith e com o AC/DC para tocarem em seu casamento com a jornalista Pilar Rubio para o dia 15 de junho, na maior catedral gótica do mundo, em Sevilha.


A informação foi veiculada pelo jornal esportivo da Espanha As. Caso se concretize, será uma das maiores festas de casamento de todos os tempos!

domingo, 10 de março de 2019

Paul Stanley - Uma vida sem Máscaras - Resenha

Aproveitei o Carnaval para por a leitura em dia. E me pareceu bem apropriada para a ocasião a leitura da autobiografia do guitarrista, vocalista e líder do KISS, Paul Stanley.


Líder, pois na perspectiva que ele coloca, foi sua obstinação com a banda que a impediu de afundar de vez nos piores momentos de sua longa trajetória e a levou ao topo por diversas vezes.

Olhando sua trajetória com um filtro histórico, é realmente impressionante que um jovem de origem judia sem uma orelha tenha se tornado um ícone do rock'n'roll.

Muito do que Stanley tenta transmitir relaciona-se com sua dificuldade de auto-aceitação devido a uma deformidade em sua orelha que prejudicou sua audição e sua auto-estima. Há insights sobre o gerenciamento da carreira do KISS, comentários que contextualizam a discografia da banda, relatos e mais relatos sobre como era ser um rockstar e ter todas as mulheres do mundo a sua disposição.

Há também duras críticas a seus ex-companheiros de banda que, segundo ele, por diversas vezes não tiveram o profissionalismo necessário para uma banda do porte do KISS.

Nessa jornada de rock'n'roll e autoconhecimento Stanley se encontrou quando resolveu investir em sua família.

Contrariando a própria imagem que cultivou, Stanley se tornou um "pai de família" dedicado e dessa forma superou seus traumas e a solidão. 

Não é o livro que vai mudar nada na história do rock, mas é uma agradável leitura e um ótimo documento sobre uma das mais influentes bandas do rock, gostem os críticos ou não.

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Bohemian Rhapsody - Queen - Review


Sem muitas expectativas, finalmente assisti a "Bohemian Rhapsody". É um filme que diverte e emociona. Rami Manzarek dá vida a um Freddie Mercury convincente, mas todos os atores que encarnam os membros da banda fazem um trabalho igualmente bom. 

A cronologia realmente é furada e o roteiro não é lá grande coisa. Mas como uma homenagem póstuma à Freddie, uma mensagem de tolerância nesses tempos difíceis e, principalmente, como forma de apresentar o legado maravilhoso do Queen para as novas gerações funciona perfeitamente.

A trilha sonora também é bem legal. Acaba sendo uma compilação diferente das demais graças a alguns atrativos como faixas ao vivo nunca antes lançadas e o tema do da Fox na guitarra inconfundível de Brian May.

On with the show!