quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Valeu 2014! Feliz 2015!


2014 foi um ano fantástico para o Blog Na Mira - Futebol e Rock'n'Roll. 
Foram publicações quase que diárias sobre os nossos temas favoritos. Saímos da 'virtualidade', registrando inúmeros eventos locais (muitos dos quais ficariam 'perdidos' por aí registrados apenas em esparsas fotos em redes sociais) prestigiando bandas consagradas e iniciantes e tratando todos com o mesmo respeito e seriedade, o que rendeu algumas parcerias das quais nos orgulhamos muito. 
Mantivemos também a proposta de mostrar o lado cultural e histórico do futebol, produzindo conteúdo autêntico ou ajudando a divulgar produções nesse sentido. Vimos o futebol nos surpreender com o Ituano Campeão Paulista, acompanhamos in loco a trajetória do nosso querido E.C. São Bento em sua campanha mágica de volta à elite paulista. Cornetamos grandes e pequenos do futebol nacional e internacional. 
Durante a Copa do Mundo, registramos nossas impressões a cada rodada. E sim. vibramos com cada gol da Alemanha não por sermos 'trolls', mas por termos sidos críticos dessa Copa praticamente desde a fundação do blog. 
E sabe por que fizemos tudo isso? Por amor ao futebol, à música e à arte, cuja essência está cada vez mais ameaçada nesse mundo consumista e imediatista. 

A todos que nos acompanham e que nos incentivam, nosso muito obrigado! Que 2015 seja um ano de muita saúde e paz a todos e também de muito trabalho e fé para que sonhos e projetos sejam concretizados.

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Resenha: 'Quando o futebol não é apenas um jogo' - Gustavo Hofman

Em seu primeiro livro, o jornalista Gustavo Hofman (ESPN) nos convida a uma viagem pelo lado insólito do futebol europeu, com histórias que justificam o título "Quando o Futebol não é apenas um jogo". 

Em capítulos independentes e numa prosa bem fluente, são apresentadas curiosas façanhas futebolísticas, como a do time galês que tem o maior (e 'impronunciável') nome do mundo, a rivalidade do extremo leste russo, o futebol que semeando esperança em meio à guerra na Sérvia ou à revolução na Líbia, a complexa relação entre futebol e política, e a impressionante história de resistência ao futebol moderno do austríaco Salzburg, entre outros registros de situações que só o futebol proporciona. 

Embora algumas dessas histórias talvez sejam até conhecidas, o diferencial do livro é que seu autor esteve na maioria dos lugares do qual fala, o que confere aos relatos bastante personalidade. O livro conta ainda com fotos bem legais que dão uma boa dimensão de tudo que é descrito.

Uma leitura leve e interessantíssima para quem aprecia o lado cultural e histórico do futebol.

Veja também:
FC Santa Claus: o time de futebol do Papai Noel

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Resenha: 'My bloody roots', a autobiografia de Max Cavalera

My bloody roots O Brasil não é lá muito famoso por respeitar sua história e a memória de seus ídolos. Por isso mesmo 'My bloody roots', a autobiografia de Max Cavalera lançada em Português no início de 2014, é um livro bastante oportuno.

Lendo suas páginas lembramos de um fato que anda bastante esquecido: Max Cavalera é o maior nome da história do metal nacional. E se por um instante conseguíssemos deixar qualquer preconceito de lado, chegaríamos a conclusão de que Max é também um dos maiores nomes da música brasileira de todos os tempos. 
Começando com os relatos de sua infância e a perda precoce de seu pai, seu envolvimento com a umbanda, religião de sua mãe e os primeiros anos do Sepultura, quando sequer conseguia afinar sua guitarra, Max demonstra o tortuoso caminho até a gravação de seu primeiro disco e a sua obstinação em subir um degrau de cada vez até o estrelato mundial, consolidado com o magnífico Chaos A.D. 

Os bastidores da gravação de 'Roots' são muito curiosos, bem como a repercussão de sua estrondosa popularidade que fez do Sepultura uma das bandas do primeiro escalão mundial. A partir daí, infelizmente, as relações pessoais entraram em declínio, o Sepultura se separou, e Max afundou-se gradativamente no álcool e outros vícios, momentos difíceis por ele detalhados. 

Mas nem tudo se resume a dramas pessoais e ao Sepultura. Há histórias divertidas dos encontros de Max com seus ídolos de infância, como Ozzy e Lemmy do Motorhead, da amizade com outros rockstars contemporâneos, das 'tretas' nas turnês e da gênese do Nailbomb, Soulfly e Cavalera Conspiracy, entre outras histórias em que Max expõe seu lado familiar e até espiritual. Obviamente reviver essa fase através de suas palavras reacende diversas polêmicas.

A principal delas é que o Sepultura sempre foi o sonho do Max, e por mais qualidade que a banda possa ter apresentado desde a sua separação, ainda é difícil superar essa mancha em sua história. Mas essas são conclusões que cada leitor deverá tirar. O mais importante é o registro de uma das partes mais importantes da história do metal nacional, o que faz do livro leitura obrigatória para os amantes de música pesada.

Veja também: 

domingo, 28 de dezembro de 2014

Êxodo: Deuses e Reis (crítica)


Fui assistir a 'Êxodo: Deuses e Reis' com um pé atrás, depois do fiasco que foi 'Noé', adaptação do mito bíblico que contou com Russel Crowe no papel principal (leia crítica CLICANDO AQUI). Mas as semelhanças ficam mesmo no fato de serem duas superproduções com um grande astro como protagonista. 

Em "Êxodo", Christian Bale interpreta o profeta Moisés, hebreu criado como príncipe no Egito. Adulto, tem sua origem descoberta, e é expulso da realeza por seu primo e rei Ramsés, que o temia devido a uma profecia.
Tem início a jornada de auto-conhecimento do cético Moisés, cujo acontecimento principal é seu encontro com Deus, que lhe pede que retorne ao Egito para libertar os hebreus, escravos há 400 anos.
Bom, até aí é mais ou menos o que todo mundo já sabe. Mas o filme de Ridley Scott tem suas novidades. Primeiro, esqueça o Moisés velhote, barbudo e caricato. O Moisés de Êxodo é um poderoso general, fortão e bom de briga, capaz de transformar os escravos hebreus em guerreiros.
Do ponto de vista narrativo, um aspecto positivo é que Êxodo opta por mostrar Moisés já adulto, recuperando a história de seu nascimento de forma rápida e bem contextualizada no decorrer de sua primeira parte, o que ajuda a construir uma abordagem um pouco mais dinâmica da história.
Mas a solução mais controversa foi a de dar uma "cara" a Deus. A 'sarça ardente' está lá , mas não é exatamente com ela que Moisés conversa. A utilização de uma representação humana acaba sendo um tanto bizarra, mas surte um ótimo efeito dramático, tirando o espectador de sua zona de conforto e criando o clima para o que vem a seguir.
Como todos devem lembrar, Ramsés não está disposto a libertar os hebreus, então Deus o aflige com as famosas dez pragas, que são o ápice do filme. É quando Ridley Scott mostra toda sua arte, criando sequências tão espetaculares quanto violentas e que geram um certo clima de pesadelo. Porém, o exagero é tamanho que lá pela sétima praga você já começa a sentir pena dos egípcios.
A sequência final traz a famosa travessia do Mar Vermelho e há ainda um 'epílogo' com Moisés escrevendo os 10 mandamentos.
No geral o resultado acaba sendo uma boa aventura épica. Se alguém procura precisão histórica ou teológica, talvez a experiência seja um tanto frustrante. Mas se objetivo for apenas o de se divertir com uma boa história, 'Êxodo' é uma boa indicação.

Veja também:
"Noé": um dilúvio non-sense na releitura do mito bíblico
O Hobbit: A batallha dos cinco exércitos (crítica)

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Hard Rock: Ouça músicas novas da banda EYELINER

A banda EYELINER (Hard Rock - Sorocaba/SP) aproveitou o Natal para divulgar 2 músicas novas: 'Night of the Living Dead' e 'Out on the Streets', duas grandes músicas que revelam toda a influência oitentista da banda. Confiram:

Eyeliner: Night of the Living Dead


Eyeliner: Out On The Streets


A banda também divulgou um vídeo de agradecimento pelo seu primeiro ano de existência (apesar de uns probleminhas no áudio, vale a mensagem):


A banda Eyeliner é formada por RAY WALTER (vocal), TONY ALEX (baixo) e ZAFRA (guitarra). Para maiores informações, visite a página da banda no Facebook:

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

FC Santa Claus: o time de futebol do Papai Noel


Talvez você já seja crescido o suficiente para não acreditar em Papai Noel, mas, acredite, o bom velhinho tem um time de futebol em sua homenagem. E se você acha que fica no Pólo Norte, está enganado. O FC SANTA CLAUS tem sede na Finlândia!
O clube que já chegou a decretar falência, recentemente voltou às atividades e conseguiu o acesso para terceira divisão finlandesa. O vídeo abaixo mostra o 'gol do acesso' e uma narração absurdamente entusiasmada:
Se até o futebol se rende ao Papai Noel é porque deve haver algo importante nessa data. Aproveito para desejar a todos um FELIZ NATAL e que, independentemente de crenças individuais, seja uma data de confraternização e felicidade! 

Veja também:
Natal Rock'n'Roll: 10 músicas para animar seu Natal

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Review: Uganga: Opressor (2014)

O UGANGA, uma das bandas de maior destaque no underground nacional nos últimos anos, chega ao seu quarto trabalho de estúdio com o vigor de uma banda estreante e a maturidade de quem já excursionou até em solo europeu. 

O resultado é o ótimo álbum 'Opressor', uma paulada thrashcore com produção de primeira linha de Gustavo Vazquez, que soube exatamente como 'formatar' a energia sonora de Manu 'Joker' (voz), Christian Franco (guitarra), Thiago Soraggi (guitarra), Rafael 'Ras' Franco (baixo) e Marco Henriques (bateria). 

Apesar de todos esses predicados, Opressor não é um álbum 'fácil' de ser digerido. Seu conteúdo lírico é bastante ácido e crítico e fala daquilo que precisamos ouvir, mas nem sempre queremos. Um bom exemplo disso é a faixa título, cujo 'Opressor' descrito não é o Estado ou um tirano qualquer, mas descreve o opressor potencial que existe em cada ser humano. 

A hardcore 'Moleque de Pedra' é uma duríssima crítica social sobre essa praga que é o crack é um outro 'chute na cara' dos ouvintes. 'Casa' tem um riff matador e é uma das melhores músicas do álbum, tendo recebido inclusive um videoclipe com imagens da tour europeia da banda. 

A faixa de abertura 'Guerra' e 'O campo', que descreve um campo de concentração, são outras duas músicas furiosas que não irão decepcionar quem procura peso. 
As soturnas 'Aos pés da grande árvore' e 'Nas entranhas do sol', fogem um pouco das características líricas das demais faixas, explorando simbolismos e alternando passagens mais thrash com andamentos mais cadenciados. 'Modus Vivendi' tem uma estrutura bastante interessante, com riffs bacanas e um coro ao estilo do bom rock nacional de outrora. 

Já 'Guerreiro', uma espécie de poema musicado, mostra que o Uganga não se limita exclusivamente aos limites de gêneros e subgêneros. Há ainda um cover para a música 'Who are the true?', do Vulcano, com ótimo resultado e uma sempre bem vinda reverência ao metal nacional. 

Entre as canções, algumas vinhetas dão um certo aspecto conceitual ao álbum, elevando o seu valor artístico, algo cada vez mais raro nos dias atuais, o que faz de 'Opressor' um dos lançamentos mais singulares e autênticos de 2014.

Veja também:
Review: Higher - Higher
Review: The Leprechaun: 'Long Road'
Review: POP JAVALI: "The Game of Fate"

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Teorema do Resto em novo clipe

A banda paulistana Teorema do Resto encontrou tempo nesse finalzinho de ano para a divulgação de mais um vídeo mostrando seu trabalho autoral. A música da vez é "Algo está errado" e traz uma letra muito legal e pertinente ao momento pelo qual passa nosso país. Vale a pena conferir:

A banda é formada por Rogério Nunes (Voz), Caio Falugi (Guitarra/Vocais), Thiago Porto (Bateria) e Anderson Porto (Baixo/Vocais).


Mais informações em:
https://www.facebook.com/teoremadoresto

Veja também:
Teorema do Resto divulga primeiro videoclipe

domingo, 21 de dezembro de 2014

Joanatan Richard divulga música nova

O guitarrista e cantor Jonathan Richard divulgou mais uma amostra do que vem por aí em 2015. Trata-se de 'I'm not here just for business', uma bela canção com uma bela mensagem. Confira:

Ouça também 'After the storm comes a calm':
Veja também:
Joanatan Richard divulga prévia de seu segundo álbum

sábado, 20 de dezembro de 2014

Ouça música nova do DARK AVENGER

A banda DARK AVENGER divulgou o lyric video da música 'Parasite', primeiro registro após o álbum 'Tales of Avalon: The Lament' de 2013. Confira:
O Dark Avenger é formado por Mario Linhares (voz), Hugo Santiago (Guitar), Glauber Oliveira (Guitar), Gustavo Magalhães (baixo), Vinicius Maluly (teclados) e Anderson Soares (bateria).

Mais informações em: 
https://www.facebook.com/darkavengerofficial

Veja também:
Resenha: Savannah - Lipztick - Gallaxy (Galpão Motor Rock, Votorantim/SP, 14/12/2014)

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

São Bento 'perde' disputa com zagueiro do Macaé

Não é só nos times de primeira divisão há disputas ferrenhas por atletas. Nos últimos dias, nosso glorioso São Bento (Sorocaba/SP) travou uma verdadeira batalha com o Macaé (RJ) pelo zagueiro Filipe Machado, que após assinar pré-contrato com o Azulão sorocabano, voltou atrás dizendo que não queria sair do Macaé. E na mesma semana em que disse que se apresentaria ao time de Sorocaba e 'honraria a camisa do São Bento' (LEIA AQUI), resolveu 'rasgar o contrato' e disse que estava sendo 'macho' por causa disso (LEIA AQUI). O fato é que agindo dessa forma, atrasou o planejamento do E.C. São Bento, que se prepara para seu retorno à elite paulista e que contava com o atleta, com quem agiu corretamente, para a competição. Esse entrevero gerou muita insatisfação na torcida são-bentista e motivou a montagem aí de cima. Mais uma demonstração do nível de 'profissionalismo' do nosso futebol...

Veja também:
Paulistão 2015: Reação dos times grandes ao retorno do São Bento

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Monsters of Rock: um festival de rock de verdade

Nesta quarta-feira foi anunciada a line-up do Monsters of Rock 2015, com Ozzy e Kiss como atrações principais. A julgar pelas demais atrações, obviamente, trata-se de uma line-up 'envelhecida'. Contudo, não podemos negar que em sua maioria são bandas que fazem jus ao nome do festival e que na minha opinião são um chute na cara dos outros festivais que rolam por esse pais. Depois de um cast como esse fico imaginando como o Rock in Rio vai se virar. Ou trazem o AC/DC ou vão passar vergonha... A conferir!

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Os duelos das oitavas da CHAMPIONS LEAGUE:

Nesta segunda foram definidos os confrontos das oitavas de final da CHAMPIONS LEAGUE.

Destaques para PSG x Chelsea e Barça x City, duelos precoces, especialmente por parte de PSG x Chelsea, times mereceriam ir mais longe na longe na competição. Mourinho provavelmente vai estacionar o ônibus lá atrás e tem Diego Costa copero lá na frente e a não ser que IBRA use seu kung fu mágico, deu ruim para o PSG! Real deve passar o trator no Schalke, e os outros jogos são relativamente equilibrados. 

Já o prêmio de duelo underground das oitavas é mesmo de BASEL x PORTO. Particularmente, continuo na minha torcida pelo Atlético de Madrid que ficou no quase ano passado. Vem muita emoção por aí!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Resenha: Savannah - Lipztick - Gallaxy (Galpão Motor Rock, Votorantim/SP, 14/12/2014)

A cidade de Votorantim/SP viveu um dia antológico para o Hard Rock neste domingo, quando a lendária banda gaúcha SAVANNAH se apresentou ao lado das bandas locais GALLAXY e LIPZTICK (CLIQUE AQUI e veja mais fotos na página do blog no Facebook).


A primeira banda a subir no palco foi a banda de hard heavy GALLAXY.  
Tendo acompanhado diversos shows da GALLAXY no ano, posso afirmar que é nítida a evolução da banda. Estão melhores a cada apresentação, e com um repertório com mais músicas autorais, além de terem mudado os covers que costumam apresentar (dessa vez por exemplo incluíram Firehouse e Alice Cooper), o que demonstra que a banda passa longe da acomodação. O aguardado EP de estreia da banda deverá ficar pronto em 2015 e certamente a levará a um outro estágio.
Na sequência, tivemos a banda de hard glam LIPZTICK, tradicionalmente conhecida por seu estilo festivo.
Com repertório totalmente autoral e com letras em português, a banda fez um set curto, com destaque para 'Macabro Ritual' e 'Insanidade Total'. Um bom aquecimento para o que viria a seguir.
Quando a SAVANNAH, enfim, subiu ao palco era visível a satisfação dos presentes e também da banda por esse momento. 
Tamanha empatia serviu de combustível para uma apresentação empolgante, mesmo com pequenos problemas no som, especialmente nas primeiras músicas. Obstáculos irrelevantes para quem se manteve fiel ao rock'n'roll por tantos anos e que a banda tratou com bastante naturalidade.
Com um carreira de mais de 20 anos, passando por diferentes fases, a banda deu mais ênfase à sua fase inicial, tocando músicas de sua primeira fita demo, e ao seu último lançamento, o álbum 'A new way to live', além de tocar ainda duas músicas inéditas, que deverão integrar seu próximo lançamento previsto para 2015.
A formação atual da banda conta com os músicos Paul Paul (bateria), Wagg (baixo) e Frab (guitarra), que além de tocarem muito bem, incorporam o espírito da banda. Já o vocalista Spades é típico cara que nasceu para estar no palco e realmente coloca o coração naquilo que faz, algo que cada vez se vê menos por aí.
Mais que um show a apresentação da SAVANNAH foi uma verdadeira festa, cujo momento mais representativo foi a música "Open Wide and Look Inside", quando a galera literalmente invadiu o pequeno palco do Galpão Motor Rock para cantar com a banda, numa verdadeira celebração do hard rock.
Pessoalmente, fico feliz por ter a oportunidade de ter presenciado e poder compartilhar esse momento. Parabéns as bandas Gallaxy e Lipztick que tiveram a iniciativa de trazer a Savannah para Votorantim. E tomara que não demore tanto tempo para que a Savannah retorne a São Paulo.

Veja também:
Resenha: Paul McCartney - Out There Tour (Allianz Parque - São Paulo - 25/11/2014)
Resenha: Angra - 'Angels Cry 20th Anniversary Tour' (Plaza Hall - Sorocaba/SP)

sábado, 13 de dezembro de 2014

O Hobbit: A batallha dos cinco exércitos (crítica)


Em 'O Hobbit: a batalha dos cinco exércitos' nos deparamos novamente com os carismáticos personagens criados por J.R.R. Tolkien em sua, digamos, aventura estendida, adaptadas às telas por Peter Jackson. 

O filme marotamente inicia-se com o embate entre os heróis e o dragão Smaug do filme anterior, o que não deixa de ser esquisito, já que Smaug configurara-se em uma carismática figura, é derrotado logo nas cenas iniciais, fazendo do que seria o clímax do filme anterior uma cena de importância secundária. 
Assim, os anões liderados por Thorin Escudo de Carvalho se apoderam de toda riqueza guardada pelo dragão. Porém, mesmo em um reino mítico como esse, onde tem grana tem 'treta', e a morte de Smaug coloca humanos, anões e elfos em pé de guerra. 
Paralelo a isso, há uma horda de Orcs perversos que querem matar todo mundo numa intrincada trama que serve como elo maior entre os eventos de 'O Hobbit' e o universo cinematográfico de 'O Senhor dos Anéis'. 
Estabelecido esse novo conflito, o que se sucede é pancadaria sem muita enrolação, em ótimas sequências. Obviamente há exageros, mas o espectador que chegou a esse terceiro filme certamente não se importará muito com eles. 
Legolas, por exemplo, protagoniza cenas dignas de videogame, como voar em um morcego gigante, entre outras façanhas delirantes. Já a 'batalha final' entre Thorin e Azog, o 'Orc fodão', é bem divertida e configuram um ótimo climax. 
Talvez o único defeito de 'A batalha dos 5 exércitos' esteja mesmo no fato de ser um filme muito físico, deixando Bilbo, o Hobbit que dá nome à trilogia, em segundo plano. Embora isso não comprometa o quesito diversão, não deixa de ser um tanto decepcionante. 
Enfim, uma obra que engrandece ainda mais o legado de Tolkien, o currículo de Peter Jackson e a conta bancária de seus produtores. E a julgar pelo grande sucesso, não seria de se admirar que futuramente essa combinação rendesse outras adaptações, embora questões de direitos autorais sejam um grande obstáculo para isso (por incrível que pareça o filho de Tolkien não aprovou as versões de Jackson do trabalho de seu pai, mas nada que uma parcela do tesouro de Erebor, a 'Montanha Solitária', não resolva...). É aguardar pra ver.
Veja também:
O Hobbit: Uma jornada inesperada (crítica)
O Hobbit: A desolação de Smaug (crítica)

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Novo videoclipe do Hangar


A banda Hangar lançou nessa semana o videoclipe de "Let me Know Who I Am", uma das 4 faixas inéditas que integram a recém-lançada coletânea "The Best Of 15 Years, Based on a True Story...", primeiro registro a contar com o novo vocalista Pedro Campos. 
O trabalho também marca o retorno do guitarrista fundador, Cristiano Wortmann. Confira:

"The Best Of 15 Years, Based on a True Story..." já pode ser adquirido na principais lojas do Brasil ou diretamente através do site da banda: http://hangar.mus.br/site/merch/

Mais Informações:

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Músicas do RIVER PLATE em versão rock


Depois de passar por momentos muito ruins, o RIVER PLATE voltou a assumir o protagonismo internacional ao copar o Atletico Nacional da Colômbia por 2x0 e sagrar-se campeão da Copa Sul-Americana. Foi a coroação de um belíssimo ano para o futebol argentino, que já havia vencido a Libertadores e ficou com o vice-campeonato mundial na Copa realizada no Brasil.
Em homenagem ao RIVER, garimpamos essas músicas de sua torcida em versão rock. Vale a pena conferir:

River Rock Metal-River mi buen amigo


River Rock Metal-Yo soy de river

River Rock Metal-Se viene la banda de river

River Rock Metal- y vamos vamos vamos millonario


Veja também:
Boca Jrs: "El Rock de la Boca"
Músicas do San Lorenzo em versão Rock

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Helloween: Tributo só com bandas nacionais disponível para download

Em uma iniciativa muito lega o site Helloween Brasil organizou um tributo só com bandas nacionais em homenagem ao 30 anos da icônica banda alemã. O tributo pode ser baixado gratuitamente no seguinte link:

Abaixo você confere a lista das faixas e das bandas responsáveis por sua execução: 

01. Soulspell – We Got The Right
02. Pastore – How Many Tears
03. Vandroya - March Of Time
04. Altergeist – The Chance
05. Bruno Sutter & Children Of The Seven Keys – Keeper Of The Seven Keys
06. Angels Holocaust - Liar
07. Scelerata – Twilight Of The Gods
08. Rygel – Before The War
09. Blackchest - Tales Of Jericho (Cry For Freedom, Victim Of Fate, Ride The Sky, Heavy Metal Is The Law)
10. Evildead – Halloween
11. Thunderwrath – Hell Was Made In Heaven
12. Victoria – Someone’s Crying
13. Hell’s Keeper – We Damn The Night
14. Victim Of Fate - Victim Of Fate
15. Miura Jam - If I Could Fly (feat. Vanessa Lockhart)
16. Laura Giorgi – The Time Of The Oath (with Fabio Carito e Thiago Oliveira)

Veja também:
Vídeo: Pastore interpretando o clássico 'How Many Tears' do Helloween