sábado, 31 de dezembro de 2016

Os melhores álbuns de rock de 2016

Abaixo reproduzo a tradicional lista dos "melhores do ano" de uma postagem que fiz no site Tricolor on The Rock. São 10 álbuns de Rock, Classic Rock, Hard Rock e Metal que se destacaram em 2016 (vocês também podem conferir resenhas de lançamentos independentes muito legais CLICANDO AQUI!) Curtam e deixem suas sugestões!

TOP 10 - MELHORES LANÇAMENTOS DE 2016

10. Bon Jovi - This House Is Not For Sale


Não foi o álbum que os fãs esperavam, mas estamos falando de uma das maiores bandas de hard rock da história, então não há como deixar passar em branco.

09. Magnum - Sacred Blood Divine Lies

 
O Magnum é daquelas bandas que mesmo que quisesse gravar um disco ruim não conseguiria. Mesmo não igualando seus melhores momentos ainda merece muito ser ouvido.

08. Avenged Sevenfold - The Stage


O A7x pegou todo mundo de surpresa com o lançamento de "The Stage". Lançar um álbum assim não parece ter sido a melhor das estratégias, mas devido a sua grande popularidade não poderíamos negar-lhe uma menção em nossa lista.

07. Dream Theater - The Astonishing

 
O Dream Theater é uma banda do tipo que você ama ou odeia. Por isso seu disco duplo é um deleite para os fãs mas uma tortura para os "haters". Escolha o seu lado!

06. Glenn Hughes - Resonate

 
Um dos caras mais talentosos e autênticos da história do rock. Musicalidade à flor da pele. Não há o que discutir!

05. Red Hot Chili Peppers - The Getaway

Talvez sem o brilho dos hits de outrora, mas ainda assim compondo boas canções. O arroz com feijão que sempre dá certo!

04. Rolling Stones - Blue And Lonesome

 
A essa altura da vida é louvável que os Stones se proponham a gravar um disco de blues em tributo as suas influências. Sem dúvidas um grande presente para os fãs!

03. Green Day - Revolution Radio


Depois de uma bobagem tripla com "Uno/Dos/Trés" o Green Day reencontrou o caminho com um ótimo álbum. Uma das poucas bandas mainstream com letras com algum teor político mostrando que ainda tem muito a dizer.

02. Megadeth - Dystopia

 
Esse disco representa muito para o metal brasileiro, afinal, temos o grande Kiko Loureiro em uma das principais bandas do planeta. Além disso, Dave Mustaine continua afiado e explorou um conceito muito legal em Dystopia. Discaço!

01. Metallica - Hardwire... To Self-Destruct


Finalmente o Metallica acordou pra vida e fez o que os fãs sempre pediram: um álbum com a cara do "Metallica old-school". Sucesso absoluto e até os mais incrédulos (entre os quais me incluo) tiveram que dar o braço (no caso, o pescoço) a torcer.

É isso galera! Um forte abraço e um Feliz 2017 com muita saúde, paz, sucesso e, é claro, muito Futebol e Rock'n'Roll para todos!

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BROKEN JAZZ SOCIETY: Gas Station (Review)

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

O futebol Sul-Americano foi Verde em 2016

O verde foi a cor predominante nas principais competições Sul-americanas em 2016.



Primeiro, tivemos o Atlético Nacional da Colômbia que foi um rolo compressor na Libertadores. Aguerrido, técnico e de grande poder ofensivo, esteve muito à frente dos seus rivais. Uma pena ter sofrido uma inesperada derrota na semifinal do Mundial de Clubes, pois teria sido no mínimo interessante vê-lo enfrentar o Real Madrid.
Com todos seus defeitos, o Brasileirão é já há algum tempo o principal campeonato nacional da América do Sul, atraindo cada vez mais jogadores de outras nacionalidades.

E por aqui prevaleceu o famigerado "Cucabol" do Palmeiras. O alviverde não chegou a ser brilhante, mas foi eficiente. Ao meu ver, foi um campeão bem inferior ao Corinthians de Tite, que pelo menos jogava de forma mais intensa.
Talvez o maior exemplo disso seja o jogo do título, em que o Palmeiras sofreu para superar a equipe reserva da Chapecoense em um jogo que claramente se esperava uma grande goleada.

É claro que os Palmeirenses não estão nem um pouco preocupados com isso, afinal, depois de mais de duas décadas soltaram o grito de campeão nacional, mas os observadores mais reflexivos devem ver um sinal de alerta. 

Um futebol tão burocrático que sequer teve concorrência e desempenho pífio de gigantes como Cruzeiro, São Paulo e, principalmente, Internacional, deixam a dúvida se esse foi só um ano atípico ou teremos que nos acostumar de vez com a pobreza técnica do nosso mais importante certame.
Por fim, a gloriosa e trágica Chapecoense. Não foi como deveria ser, mas a Chape se tornou Campeã Sulamericana. O preço disso todos sabemos. No âmbito esportivo, a Chape terá uma chance de ouro de se firmar no cenário internacional ao disputar a Libertadores e a Recopa em 2017. 

Será que esses clubes repetirão o êxito em 2017? Desejamos que o verde de suas camisas seja o da esperança de um futebol melhor e apenas de alegrias na longa temporada que temos pela frente.

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Chapecoense: o time que uniu o Brasil

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

CLUB DE CUERVOS: a série sobre futebol da NETFLIX


Para quem está sofrendo com abstinência de futebol enquanto não começam nossos valorosos estaduais, a nossa dica é assistir a CLUB DE CUERVOS, série original da Netflix que em 2016 ganhou sua segunda temporada.
O enredo da pioneira produção mexicana (foi a primeira produção da Netflix a ser gravada em espanhol e fora dos EUA) gira em redor de um time de futebol chamado "Cuervos de Nueva Toledo", equipe fictícia de uma pequena cidade do interior. Após a súbita morte de Salvador Iglesias, presidente do clube, seu filho Chava e sua filha Isabel começam uma disputa para quem o sucederá. Chava, o playboy que não entende nada de futebol acaba herdando o posto, para desespero de sua irmã mais velha que respira futebol e é preterida por ser mulher. Isabel, no entanto, não desiste de conquistar o posto gerando uma série de intrigas divertidas.
Em meio a essa disputa de poder, surgem os mais inusitados tipos e situações típicas do futebol: elenco "rachado", greve de jogadores, estrelismo, manipulação de resultados, queda de treinadores, "chinelinhos", "marias chuteira", além de inúmeras outras referências futebolísticas.
Por fim, mas não menos importante, há o SEXO, um elemento que poderia ser considerado apelativo mas acaba sendo responsável por muitos dos momentos mais engraçados da narrativa.
Personagens carismáticos, boa direção, bom roteiro, trilha sonora bacana e uma abertura que é uma verdadeira ode a esse esporte que amamos fazem de Club de Cuervos uma série altamente recomendável. 

#SomosTodosCuervos

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segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

BROKEN JAZZ SOCIETY: Gas Station (Review)

Broken Jazz Society é uma banda de Uberaba/MG que envereda pelo Stoner Rock e que chegou ao seu segundo trabalho em 2016 com o lançamento do EP "Gas Station".

Rótulos à parte, o que temos em "Gas Station" são 3 ótimas canções que devem agradar ao fã de Rock em geral (ouça no player abaixo).

"Gas Station" abre o EP com um riff bem marcante. Inicia-se de forma moderada para depois dar aquele "gás", em uma dinâmica empolgante. O vocal do também guitarrista Mateus Graffunder é correto, sem excessos, porém com bastante personalidade.
A segunda faixa, a melancólica "Riot Spring" é outra grande faixa, na qual vale destacar o instrumental bastante coeso do baterista Felipe Araújo e do baixista João Fernandes, integrantes que completam o trio.
"Mean Machine" encerra o EP. Trata-se de uma faixa muito bem construída. Começa com uma levada eletroacústica muito bacana, com um trabalho de guitarra muito legal. O refrão marcante e um solo muito inspirado mostram todo potencial da banda.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Camisa de Futebol em Homenagem ao NIRVANA

O site COPA FOOTBALL é especializado em artigos de futebol retrôs e customizados. E uma de suas novidades é uma camisa em homenagem aos 25 anos do álbum NEVERMIND do NIRVANA. A camisa é alusiva àquela usada por KURT COBAIN no clipe de SMELL LIKES TEEN SPIRIT. Bela homenagem! 

Para saber mais CLIQUE AQUI!

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QUEEN: paródia de BOHEMIAN RHAPSODY com nomes de jogadores

domingo, 18 de dezembro de 2016

Kashima Antlers e o Espírito de Zico

Toda perfeição defensiva que o KASHIMA ANTLERS havia demonstrado na semi contra o Atlético Nacional durou menos de 9 minutos contra o Real Madrid. Benzema só teve o trabalho de empurrar para o gol vazio a bola que o goleiro rebateu em seus pés. 


Parecia uma questão de tempo para a goleada merengue se desenhar. Porém, a faixa com os dizeres "Espírito de Zico" exibida com orgulho pela torcida japonesa parece que foi mais que um mero incentivo. O Rubro-negro nipônico não se abalou com o gol sofrido e não tendo nada a perder foi para cima de seu badalado adversário. E heroicamente arrancou um empate pouco antes de o juiz encerrar o primeiro tempo.

Na segunda etapa, esperava-se mais do burocrático Real Madrid. Entretanto, quem foi pra cima foi o Kashima que chegou a inesperada virada com um belíssimo chute de fora da área.

A partir desse momento foi impossível permanecer neutro ao desenrolar da partida. Exceto pelos madridistas, o mundo do futebol parou para torcer pelo carismático Kashima Antlers.
Infelizmente, como geralmente acontece na disputa de clubes de tamanhos desproporcionais a arbitragem começou a sabotar o sonho dá equipe japonesa aí marcar um pênalti meio Mandrake para o Real que Cristiano Ronaldo converteu.

Novamente a impressão era de que os espanhóis assumiriam o controle do jogo. Mas o "espírito de Zico" estava impregnado em cada jogador do Kashima Antlers e os japoneses fizeram algo que nenhum clube Sulamericano conseguiu nos últimos 20 anos: acuar o rival europeu. A pressão foi tanta que parecia questão de tempo para mais um gol do Kashima. Navas, no entanto, fechou o gol. 

Tempo regulamentar esgotado e com um lance de absurda omissão do árbitro que chegou a colocar a mão no bolso para aplicar o segundo amarelo para Sérgio Ramos. Quando percebeu o prejuízo que causaria ao favorito, recuou vergonhosamente. O que nos leva a concluir que de nada adianta toda a tecnologia do mundo em um jogo de futebol se a arbitragem é PARCIAL.

Empate. 

Prorrogação. 

Fim do conto de fadas.

O espírito de Zico estava circunscrito apenas aos 90 minutos.

Nos trinta minutos que se seguiram a bola virou abóbora e o time japonês ruiu.

O encantamento que mantinha Cristiano Ronaldo adormecido se quebrou. Ele marcou mais 2 gols e saiu coroado herói do óbvio pentacampeonato mundial do Real Madrid.

A história do quinto título mundial do Real Madrid será sempre a insossa narrativa de quem tinha a obrigação de ser campeão.

Já o quase título do Kashima Antlers terá o tempero agridoce de um sonho do qual se acordou antes do término.

Entre a glória "Real" e a onírica, não há dúvidas que o futebol ficaria mais belo com a segunda. 

Que o "espírito de Zico" perdoe essas "pessoas ruins" que não deixaram isso acontecer!
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sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Democracia e Futebol: Projeto de Lei visa garantir direito de protestar nas arquibancadas

As arquibancadas sempre foram um local de concentração popular e um espaço democrático por excelência. No Brasil de crises e golpes isso acabou se tornando um grande problema. 
A repressão e a censura nos estádios, especialmente aqui em São Paulo, é algo muito preocupante é ninguém na grande mídia se manifesta. 
Certamente os usurpadores do poder temem que um movimento popular se inicie a partir das arquibancadas. Por isso, o projeto de lei do Deputado Federal Ivan Valente (PSOL) que visa garantir o direito dos torcedores para se manifestarem sobre questões políticas nas arquibancadas é extremante pertinente. Confira mais detalhes abaixo: 

Democracia nos estádios: projeto de Ivan Valente é aprovado por unanimidade em Comissão Especial


Ontem (14/12) foi aprovado, na Comissão de Esporte, por unanimidade, o nosso projeto de lei que dispõe "sobre o Estatuto de Defesa do Torcedor, para assegurar o direito constitucional ao livre exercício de manifestação e à plena liberdade de expressão nos locais onde são realizados os eventos desportivos de que trata esta Lei".

O Projeto de Lei pretende assegurar o direito constitucional ao livre exercício de manifestação e à plena liberdade de expressão nos locais onde são realizados os eventos desportivos, a partir de casos de repressão nos estádios contra manifestações. Na época, o Bom Senso futebol clube lançou o seguinte manifesto:

O Bom Senso futebol clube, movimento que busca uma profunda reforma no futebol brasileiro, lançou a campanha “libera a faixa”, com a seguinte chamada: Respeitável torcedor(a), infelizmente, a liberdade de protestar nos estádios está em jogo. Nos últimos dias, o Brasil inteiro testemunhou a censura contra torcedores impedidos de se manifestar livre e pacificamente com faixas que faziam críticas à Federações Paulista de Futebol (FPF), à Rede Globo, ao preço dos ingressos e à corrupção na política. Todo torcedor - não importa o time - também é cidadão e deve ter seu direito à liberdade de expressão preservado. O estádio é um local público e não só pode, como deve, ser palco de reivindicações da sociedade. Por isso, criamos essa campanha para exigir que a FPF garanta o direito à livre manifestação nos estádios e puna dirigentes e entidades que o desrespeitem. Quanto mais pessoas clicarem no botão ao lado e enviarem à FPF o nosso grito - Liberem as faixas! - mais chances temos de garantir que a voz das arquibancadas não seja calada.

Para maiores informações:

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

QUEEN: paródia de BOHEMIAN RHAPSODY com nomes de jogadores

 Os malucos do "The Exploding Heads" produziram o inusitado vídeo abaixo que traz uma paródia do clássico "Bohemian Rhapsody" do QUEEN mas com sua letra substituída por nome de jogadores de futebol. O resultado é hilário! Confira:


Não é a primeira paródia futebolística desse grande hit do QUEEN que a Internet nos proporciona. O canal "Futebol O Grande" já havia recentemente feito a sua "Rapsódia do Dibre", com alguns dos piores momentos da história do futebol nacional. Confira:

Finalizando, deixamos essa inusitada foto do Queen junto com Maradona e Freddie Mercury marcando o craque argentino de um jeito, digamos, suspeito:
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Paul McCartney é tema de questão do ENEM 2016

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Tecnologia no futebol? Não, obrigado!


O Kashima Antlers estacionou o trem bala na sua defesa e na base do contra-ataque sapecou 3x0 no Atlético Nacional, clube colombiano Campeão da Libertadores e que conquistou o mundo com o seu fair play no episódio da Chapecoense.


Porém, a história verdolaga no Mundial de Clubes poderia ser diferente se não fosse a influência externa da "arbitragem de vídeo", novo recurso testado oficialmente pela primeira vez nesta competição.

Um lance que sequer foi reclamado pelos japoneses, se tornou um pênalti marcado DOIS MINUTOS DEPOIS, e que foi convertido abrindo a vantagem do Kashima. No lance, o jogador que recebe a suposta falta estava impedido.

A tecnologia por si só não representa avanço. Ficou evidente que a forma como foi usada foi equivocada. Se o lance é interpretativo pouco uso a imagem vai ter. O uso de tais recursos podem ser úteis em casos objetivos: a bola entrou ou não? A falta já observada foi dentro ou fora da área? Caso contrário, teremos apenas mais brechas para manipulações. 

A tecnologia é bem-vinda e facilita muitas coisas. Mas o futebol é um jogo onde a emoção do gol é algo raro, muito diferente de outros esportes onde pontos são marcados aos montes. As decisões devem ser instantâneas. Não dá para ficar discutindo toda hora com um monitor. 


Deixem os juízes errarem e serem xingados. Deixem-nos comemorar o gol em tempo real. Não acabem com a emoção do nosso esporte!

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Rogério Ceni recusou o Olimpo
INTERNACIONAL: Rebaixado, Mimado e Mal-perdedor

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

STUDIO MOZART realiza FEIRA DE VINIL

No próximo domingo 18/12 a escola de música Studio Mozart realizará a terceira edição de sua "Feira do Vinil" que contará com expositores de São Paulo e da região de Sorocaba.

O Evento ocorre das 11 às 20 horas na rua Coronel Nogueira Padilha, 2000. A entrada é grátis e você pode ajudar as crianças da AFISSORE doando um pacote de bolacha ou açúcar. Informações (15) 3035-4249 ou 98805 5567 e também no link do evento no Facebook:
https://www.facebook.com/events/1166268276783571/

domingo, 11 de dezembro de 2016

INTERNACIONAL: Rebaixado, Mimado e Mal-perdedor



Seria errado dizer que a última rodada do Brasileirão rebaixou o Internacional. Foram 38 jogos para que o time somasse os pontos para escapar da degola, que era o mínimo que sua torcida merecia.

Porém, a última rodada do campeonato trouxe algo muito mais triste para os Colorados que o descenso. Declarações desastrosas de dirigentes e jogadores colocaram o Inter na contramão da opinião pública. 

Primeiro soaram desrespeitosos ao luto da Chapecoense; depois alegaram que não iriam jogar a última rodada num clássico exemplo de emenda pior que o soneto (embora de certa forma isso tenha ocorrido, já que o que se viu no jogo contra o Fluminense não chegou nem perto de um time de futebol).

Por fim, a decisão de recorrer ao tapetão para ficar a qualquer custo na Série A.
Um clube que em seu belo hino tem a frase "Glória do desporto nacional" não poderia agir dessa forma tão antipática e antidesportiva. 

A única forma de o Inter resgatar a moral ferida é disputar dignamente a Série B e reconquistar na bola seu espaço entre os gigantes do futebol, tal qual fez o seu principal rival.

Ou então conviver para sempre com a fama de clube mimado e mal-perdedor.

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Rogério Ceni recusou o Olimpo

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Rogério Ceni recusou o Olimpo

Quando se aposentou dos gramados, Rogério Ceni deixou inúmeras marcas impressionantes, títulos importantes e uma certeza: de uma forma ou de outra ele retornaria ao clube. 



Afinal, para os são-paulinos com menos de 30 anos nunca existiu São Paulo FC sem Rogério Ceni e a sua identificação com o time foi tamanha que para muitos ele é a própria encarnação do "sãopaulinismo".


Como nas melhores histórias da mitologia clássica, Rogério Ceni foi o mortal que enfrentou desafios gigantescos e por suas glórias conquistou o direito de habitar o Olimpo Tricolor.

Porém, ao invés de usufruir de seu status de lenda inatingível, Ceni decidiu descer do Olimpo e habitar novamente com os mortais na condição de líder e mentor.

Uma atitude nobre, porém arriscada. Arriscada para o próprio Rogério Ceni que terá que lidar com o principal defeito dos mortais: a impaciência. 

Como lidar com as críticas quando elas partirem dos seus próprios seguidores?

"Tinha que escalar fulano! Recuou demais o time! Demorou pra mexer! Três zagueiros? Pra que tanto volante? Agora abriu demais o time! Burro!!" 

Quanto tempo até que frases como essas ecoem nas arquibancadas do Morumbi?

Arriscada também para o próprio clube e torcida: Como proceder para o São Paulo FC não virar Rogério Ceni Futebol Clube?

Como reagirão os torcedores quando ocorrer o primeiro tropeço no Paulistão? Ou a primeira eliminação (algo provável pelo histórico recente)?

Como reagirá Ceni com sua forte personalidade ao ser confrontado? 

Terá a diretoria são-paulina coragem para cobrá-lo como faria com um treinador comum?

Essa previsão pode soar um pouco pessimista, mas conhecendo bem a realidade do futebol brasileiro e especialmente a exigente torcida são-paulina, é o que deve ocorrer, exceto em caso de uma surpreendente campanha que culmine com o título estadual.

Rogério Ceni tem todas as qualidades para se tornar um grande treinador. Talvez tenha qualidades até demais. Não é o ídolo folclórico como, por exemplo, Renato Gaúcho no Grêmio. 

Por sua seriedade e pelo que representa, Ceni não pode falhar. Seu insucesso seria o doloroso fim de um simbolismo mágico para os tricolores. 

A pressão é tão grande quanto deve ser sua motivação. Algo que só os ombros de uma lenda podem aguentar!


Boa Sorte, Rogério Ceni!

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INTERNACIONAL: Rebaixado, Mimado e Mal-perdedor

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

BUSIC: assista clipe de banda com ex-membros do DR SIN

Os irmãos Andria e Ivan Busic são lendas vivas do hard rock nacional. Por duas décadas comandaram o DR SIN, trio que formaram com o guitarrista Edu Ardanuy e deixou uma impecável discografia. Com o fim do Dr Sin, era grande a expectativa sobre os próximos passos de seus membros. 

A ansiedade finalmente teve seu fim com a divulgação de "Só o tempo irá dizer", primeiro videoclipe da banda batizada com o sobrenome dos irmãos. Hard rock de primeira linha cantado em Português. Vale a pena conferir:
Para maiores informações visite:

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Hino da Chapecoense na Guitarra

O guitarrista Luizinho Calderia do Instituto Música Fácil, da cidade de Itu no interior de São Paulo, também prestou seu tributo à Chapecoense com uma versão instrumental do hino do clube. Confira no player abaixo:
Veja também:
Rock da Chapecoense
Chapecoense: o time que uniu o Brasil

domingo, 4 de dezembro de 2016

Ferreira Gullar: o Poeta e o Gol

Mais uma notícia triste nessa semana com a divulgação do falecimento do poeta Ferreira Gullar. O poeta de 86 anos tinha vasta obra e uma grande identificação com o futebol (jogou nas categorias de base do Sampaio Côrrea; era vascaíno declarado e foi grande amigo de Canhoteiro, ídolo do São Paulo nos anos 50 e 60). Confira abaixo o poema "O Gol" em que Gullar com muita sensibilidade descreve o mais espetacular momento do futebol: 


O Gol
Ferreira Gullar

                                               A esfera desce
                                               do espaço
                                                      veloz
                                               ele a apara
                                               no peito
                                               e a pára
                                               no ar
                                                      depois
                                               com o joelho
                                               a dispõe a meia altura
                                               onde
                                               iluminada
                                               a esfera
                                                    espera
                                               o chute que
                                               num relâmpago
                                               a dispara
                                                 na direção
                                                 do nosso
                                                 coração.

sábado, 3 de dezembro de 2016

Chapecoense: o time que uniu o Brasil

Chapecoense escudo
Grandes clubes ganham títulos e disputam decisões com tanta frequência que a vibração pela vitória  ou lamentação pela derrota, embora genuínas, tendem a ser efêmeras, afinal, outras decisões logo os esperam.

São as conquistas dos pequenos que realmente nos fascinam. Talvez pelo entendimento de nossa frágil natureza é o drama dos mais fracos que nos emociona verdadeiramente.

Os pequenos talvez nos ajudem a lembrar que também fomos pequenos e que, mesmo crescidos, de certa forma, ainda somos pequenos. 

É esse sentimento que a Chapecoense despertava. Pequena, porém valente. Diminuta, mas ruidosa. 

Uma final de Copa Sul-Americana talvez fosse só mais uma final para qualquer um dos "grandes" do nosso futebol. Um eventual título, dependendo das circunstâncias, poderia ser visto pela imprensa e mesmo pelos torcedores dessas grandes equipes como uma conquista secundária.

Mas para a Chapecoense era a chance de fazer história. Era "a conquista". Era a esperança de uma cidade, de um pequeno grupo de leais obstinados que acreditaram no time quando ninguém mais acreditaria. 

Era um sonho. E é disso que o futebol sempre foi feito. De sonhos. Sonhos de meninos que cresceram mas que quando vestem a camisa de sua equipe favorita voltam a ser meninos. E voltam a sonhar. Essa é a mágica do futebol. 

Esse era o encanto da Chapecoense. Uma equipe que fazia outros sonharem. Um espelho para os outros clubes pequenos. Mas na madrugada desta fatídica terça-feira, esse espelho se quebrou. Quebrou-se o encanto. O voo da glória foi o voo da angústia, da dor. Ninguém sorriu. Ninguém cantou. Ninguém comemorou.

Um trauma sem precedentes no futebol nacional. Um luto capaz de unir temporariamente um país dividido. De ofuscar todas as cores e escudos. 

Muitos meninos tiveram que aprender um pouco a dor de um mundo adulto. E muitos adultos, por entenderem que a dor dos outros também é a sua, choraram como meninos.  

Não será fácil juntar os cacos e as lágrimas. Sabemos que o futebol de uma forma ou outra continuará. O trágico e o inesperado, contudo, estarão sempre a espreita. Um motivo a mais para que na arquibancada, no campo ou em qualquer outra situação de nossas vidas, joguemos cada partida com a garra Chapecoense de quem disputa uma final. 

Valeu, Chape! Jamais esqueceremos de seu exemplo e valentia!

Veja também:
Rock da Chapecoense

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

BLACK SABBATH também presta homenagem a Chape

Outra lenda do Rock mundial prestou seu tributo à Chapecoense. Em turnê pelo Brasil, o BLACK SABBATH postou uma foto com uma bandeira da Chapecoense sob o kit de bateria para lembrar as vítimas do fatal acidente em Medellin. Na legenda os dizeres: Respeito e condolências aos nossos amigos brasileiros”.

Veja também: 
Guns N' Roses homenageia Chapecoense

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Guns N' Roses homenageia Chapecoense


A repercussão da tragédia que ocorreu com a Chapecoense na Colômbia gerou inúmeros e emocionantes tributos. Até mesmo o Guns N' Roses prestou sua homenagem à equipe brasileira postando um vídeo em que o logo da banda se funde com o escudo da equipe catarinense. Ao fundo, "Knockin' on Heaven's Door", regravação de Bob Dylan. Confira a homenagem:
Veja também:
Chapecoense: o time que uniu o Brasil

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

SEPULTURA em luto pela CHAPECOENSE

A tragédia envolvendo a equipe da Chapecoense abalou o mundo do futebol e ecoou também no mundo da música pesada. O SEPULTURA manifestou seu pesar através das redes sociais com a imagem reproduzida acima.

Guns N' Roses e Megadeth foram outras bandas que também se manifestaram sobre o ocorrido. 

terça-feira, 29 de novembro de 2016

DAVE MUSTAINE envia condolências a CHAPECOENSE

Outra banda de extrema importância no mundo do metal a se manifestar sobre esse triste acidente ocorrido com a CHAPECOENSE foi o MEGADETH, banda que agora conta com o guitarrista brasileiro KIKO LOUREIRO.

O líder da banda DAVE MUSTAINE usou sua conta no Twitter para prestar suas condolências, declarando-se entristecido e oferecendo suas preces a todos os envolvidos no acidente:

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Doutor Estranho (review)

"Esqueça tudo que você sabe". Essa é a premissa de "Doutor Estranho", mais recente produção a integrar o Universo Cinematográfico da Marvel. Basicamente é um "filme de origem" que mostra como Doutor Stephen Strange, um cirurgião que tem as mãos seriamente lesionadas após um acidente automobilístico, se transforma em um dos mais poderosos heróis da editora.

Em sua busca pela cura de sua irreversível lesão, Strange entra em contato com ensinamentos místicos que irão confrontar sua visão de homem da ciência.
Sua jornada torna-se uma jornada de autoconhecimento e Strange tem que optar entre seus interesses egoístas ou o bem maior, que no caso não significa nada menos que a salvação do mundo de um ser maligno chamado Dormammu. 
Com um enredo simples, mas consistente, Doutor Estranho repete a consagrada fórmula dos filmes Marvel/Disney: um protagonista carismático, interpretado com maestria por Benedict Cumberbatch, humor e ação ininterrupta. 
O filme destaca-se ainda por seu visual alucinante para retratar as múltiplas dimensões pela qual transitam os personagens. Uma experiência visual única! 

A sequência em que o Doutor Estranho escolhe (ou é escolhido...) por sua capa também é outro ponto alto. Lúdica e inventiva, confere (literalmente, inclusive) a leveza que a narrativa precisava. Sem contar o desfecho antológico, certamente o mais inusitado entre os filmes da Marvel.

Toda a trama do filme ocorre de forma independente aos acontecimentos de filmes anteriores, de modo que ninguém precisa ser um especialista em quadrinhos para apreciar essa grande aventura. O gancho para outros filmes acontece na primeira cena pós-créditos. 

Nessa grande narrativa que se desenha, Doutor Estranho insere o elemento que faltava, lançando a última base para que a "saga do infinito" comece a se concretizar. 

Quem apostava em um rápido desgaste da fórmula de super-heróis pode esperar sentado. E de preferência com um balde de pipocas do lado. Esses caras (aí contrário da concorrência) sabem muito bem o que estão fazendo. E vem muita coisa divertida por aí!

Veja também:
Capitão América: Guerra Civil (review)