terça-feira, 31 de março de 2015

Entrevista: UGANGA

UGANGA é um dos nomes mais importantes da cena nacional. Em duas décadas de estrada a banda formada por Manu “Joker” (vocal), Christian Franco (guitarra), Thiago Soraggi (guitarra), Raphael “Ras” Franco (baixo) e Marco Henriques (bateria) conquistou também prestígio internacional, levando seu thrashcore também para a Europa. 
Em 2014 a banda lançou o álbum ‘OPRESSOR’ que figurou entre os principais lançamentos do ano (leia resenha CLICANDO AQUI). Confira abaixo a entrevista que fizemos com o vocalista MANU “JOKER” (publicada originalmente no site TRICOLOR ON THE ROCK, na qual ele fala um pouco sobre a bem sucedida trajetória do UGANGA, a repercussão do álbum ‘Opressor’ e do que a banda almeja para 2015:

Com mais de 20 anos de carreira, o Uganga é um nome consolidado no underground nacional. Como você avalia a trajetória da banda até o presente momento. 
MANU "JOKER" HENRIQUES: Eu diria que foram anos muito bons, aprendendo, acertando, errando mas no geral não mudaria nada. Tenho muito orgulho de nossa trajetória apesar de achar que ainda temos muito pela frente. Os 10 anos mais recentes foram particularmente inspiradores e vamos para muito mais!
Opressor' é um álbum bastante denso e provocativo do ponto de vista lírico. Como tem sido a resposta do público a 'mensagem' das músicas? 
MANU "JOKER": Excelente, sempre fomos elogiados pelas letras e dessa vez a resposta está ainda mais forte, creio que pela situação que o mundo se encontra, seja na política, na desigualdade social, no modismo que impera ante a vontade própria e, porquê não, dentro na nossa própria cena. É um foda-se geral (risos)!
Outra característica que chama a atenção no trabalho do Uganga é um certo viés 'experimental', que em Opressor aparece na forma de algumas 'vinhetas' e até mesmo na faixa x, que fogem dos padròes conservadores do hardcore/metal. Como surgem essas ideias? Vocês não acham que essas incursões podem afastar um pouco o ouvinte "comum"?
MANU "JOKER": Usamos vinhetas desde o primeiro álbum. É parte da nossa identidade e um complemento tanto à música quanto às letras. Creio que proporciona uma conexão interessante entre as faixas do CD. Quanto ao "ouvinte comum", se esse é mais um purista de internet que julga sem conhecer então, não nos interessa. Fazemos música livre para pessoas livres. Entendo que nunca poderemos agradar a todos nem é essa nossa intenção, se determinada referência do nosso som pode desagradar alguns e agradar outros está tudo certo, mas quem fala sem ouvir não fede nem cheira pra gente (risos). Basicamente somos uma banda de hardcore/metal com características próprias e felizmente mais pessoas vem entendendo isso.

Em 2010 a banda realizou uma turnê europeia que resultou nas imagens do videoclipe "Casa" e também inspirou a letra de 'O campo', ambas presentes no álbum 'Opressor'. Qual a lembrança mais marcante dessa experiência? Há planos para uma nova tour internacional?
MANU "JOKER": Na verdade as imagens desse clip são de nossa segundo da tour européia. Fomos em 2010, rodamos 13.000 km em uma van e gravamos nosso primeiro álbum ao vivo no Razorblade Festival em Datteln (Alemanha). Nesse cd tem um doc de bônus sobre nosso primeiro giro. Em 2013 voltamos para mais 6.000 km, dessa vez com nosso chapa Eddie Shumway que coletou as imagens para esse clipe e também pro próximo doc que sairá em setembro no nosso DVD de 20 anos. Em ambas as tours as lembranças são as melhores possíveis, muitos amigos, turismo, diversão, mas, principalmente, trabalho duro. Em 2016 voltaremos para promover o Opressor e o DVD.
Por falar em planos, o que esperar do Uganga em 2015? 
MANU "JOKER": Trabalho duro, estrada, o lançamento do álbum em vinil e, como disse, o DVD de 20 anos que está ficando muito legal. Queremos seguir plantando e colhendo!

Muito obrigado pela entrevista. O espaço é de vocês para deixarem um recado para a galera que nos acompanha: 
MANU "JOKER": Muito obrigado a todos que nos apóiam! Esperamos ve-los na estrada! Pax.

Mais informações:

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segunda-feira, 30 de março de 2015

Review: Republica: Point of no Return


REPUBLICA é uma das grandes bandas da atual cena metal nacional formada por Leo Belling (vocal), Luiz Fernando Vieira (guitarra), Jorge Marinhas (guitarra), Marco Vieira (baixo) e Fernando Rensi (bateria) . Em 2013 a banda lançou seu terceiro álbum "Point of no Return". Contando com 10 faixas, "Point of no Return" demonstra bem as qualidades do quinteto, que já marcou presença em grandes, com destaque para as participações no Lollapalooza e no Rock in Rio em 2013.
Em termos gerais, 'Point of no return' fica entre o heavy metal e um hard rock mais pesado, que incorpora referências clássicas do gênero, porém mantendo a originalidade, muito graças ao vocalista Leo Belling, que consegue imprimir sua marca, fugindo aos estereótipos dos vocalistas de metal. A produção do renomado Luís Paulo Serafim (vencedor de 3 prêmios Grammy), também contribui para o ótimo resultado final.



O álbum abre com a faixa 'Time to Pay', muito legal com um riff encorpado e de andamento moderado. Na sequência 'Why', mais acelerada e uma das mais divertidas.

'Life goes on' ecoa o Metallica e traz uma letra dessas que grudam na cabeça. 'Change my way', dá lugar ao uma sonoridade mais limpa, com uma escolha muito interessante de timbres. 'Goodbye Asshole' começa arrastada, uma tanto "sabática" até, para descambar em uma rifferama de entortar o pescoço em sua parte final.


'The Land of the King' é uma faixa tipicamente metal, inclusive na temática, 'Mercy' é a balada do álbum, enquanto 'Dark Road' é um chute na cara beirando o hardcore e 'Fuck Liars' (minha favorita) tem uma pegada hard rock muito legal e empolgante. 'El diablo' encerra o álbum com a mesma energia, sendo outro grande destaque.

'Point of No Return' é um trabalho consistente e que merece ser ouvido enquanto aguardamos os novos passos do Republica.

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Review: Angra - 'Secret Garden' (2015)
Entrevista: HIGHER

domingo, 29 de março de 2015

Red Bull te dá Asas!

O Palmeiras vinha de uma vitória categórica sobre o rival São Paulo no meio de semana. Mas parece que subiu no salto e levou 2x0 do Red Bull Brasil pelo Paulistão. Se fosse um jogo de tabuleiro, o Palmeiras deveria voltar 10 casas por levar gol do Lulinha. Como não é, fica aqui a nossa homenagem que você vê acima...

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A história do Red Bull Brasil
PALMEIRAS: de BEATLES a IRON MAIDEN

sábado, 28 de março de 2015

Rachel Sheherazade, Paulo Freire e o debate público sobre a qualidade da Educação


Fugindo um pouco dos nossos temas habituais, dedico essa postagem para falar um pouco sobre o 'debate' público que anda ocorrendo nas redes sociais e que envolve a educação brasileira. Para a jornalista RACHEL SHEHERAZADE (Rádio Jovem Pan/SBT), segundo publicado em seu perfil no Facebook (leia AQUI e AQUI), a culpa da falta de qualidade da EDUCAÇÃO é da IDEOLOGIZAÇÃO dos professores inspirados especialmente por PAULO FREIRE (1921-1997), um pensador de esquerda e cujo trabalho sempre se pautou no empoderamento das classes desfavorecidas, em um discurso plenamente de acordo com as necessidades de um país recém-saído da ditadura e com diferenças sociais ainda mais gritantes nos anos 80 e 90. 


Muito conveniente ela propagar isso nas redes sociais num momento em que os professores da rede estadual de São Paulo articulam sua GREVE. Então a falta de estrutura, investimento, políticas educacionais consistentes entre outros sem número de fatores são secundários frente as convicções ideológicas dos professores (se é que elas de fato existem)? Além disso, jornais como Folha e Estadão publicaram editorais tentando levar a opinião pública a crer que os professores engajados em lutas por melhorias para educação pública são vilões. Ou seja, mais uma vez a mídia se coloca contra os professores. Espero que pelo menos vocês amigos que estão lendo isso estejam ao lado dos que defendem a educação de verdade.

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Futebol nas Manifestações: O legado da Copa

sexta-feira, 27 de março de 2015

Sportv transmitirá os jogos da Major League Soccer

Como comentamos em posts anteriores, a Major League Soccer é um mercado em potencial para o futebol e mais uma liga que tende e a recrutar cada vez mais atletas brasileiros, contribuindo para o enfraquecimento do Brasileirão. Apostando nesse crescimento, a Globo/Sportv e fechou um contrato de 4 anos para a exibição da liga profissional norte-americana. Abaixo, você confere na íntegra o comunicado da MLS:
Estádio lotado para o jogo de abertura da atual temporada da MLS

"Major League Soccer (MLS) anunciou na sexta-feira parceria com a Globosat, maior programadora de TV paga da América Latina, para a transmissão dos jogos da MLS ao vivo no Brasil. É a primeira vez que a Globosat adquire direitos de transmissão da MLS.

Como parte desse acordo de quatro anos, a provedora de televisão via cabo e satélite vai transmitir pelo menos dois jogos da MLS por semana, o Jogo das Estrelas da MLS AT&T, ao menos uma partida do Dia Decisivo (Decision Day), metade dos jogos dos Playoffs e a grande final, batizada de Copa MLS, distribuídos, em anos alternados, pelos canais SporTV, SporTV2 e SporTV3. Além disso, a Globosat promoverá jogos, reportagens e conteúdo específico em suas plataformas digitais. Essa parceria inovadora amplifica a exposição da MLS no país mais populoso da América Latina em conjunto com o atual acordo com a ESPN Brasil, detentora de direitos incorporada ao acordo local com a ESPN americana.

“O novo acordo com a Globosat é mais uma ilustração da crescente demanda da Major League Soccer no mercado global de direitos de mídia. Com Flávio Augusto da Silva como proprietário do Orlando City SC e mais de 15 jogadores brasileiros na MLS, inclusive Kaká, há um desejo claro e crescente por conteúdo da MLS no Brasil”, disse o presidente da MLS Business Ventures, Gary Stevenson. “Estamos felizes por termos nos associado com uma marca tão poderosa quanto a Globosat e estamos confiantes de que juntos vamos criar ainda mais visibilidade para o esporte, nossos clubes e nossas estrelas."

"A MLS é uma liga que está crescendo claramente a cada temporada, tanto em qualidade, quanto em relevância e nós estamos felizes com a nova parceria, que vai ajudar a impulsionar esse crescimento no mercado brasileiro”, disse Pedro Gracia, diretor de esportes da Globosat.

A MLS continua tendo os direitos de transmissão de um jogo por semana pelo sistema free-to-air TV (FTA TV), estabelecendo uma cobertura sem precedentes no Brasil.

Com o capitão do Orlando City, o astro Kaká, e o meia Juninho - três vezes campeão da Copa MLS pelo LA Galaxy - liderando o forte contingente de jogadores brasileiros da liga, a Globosat será um destino constante para os fãs da MLS no Brasil seguirem os passos de seus compatriotas.

O acordo foi negociado pelo novo agente de direitos internacionais de mídia da MLS, a IMG, como parte da estratégia contínua de levar a MLS para mais torcedores ao redor do mundo."

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EUA: era uma vez um país que não gostava de futebol

quinta-feira, 26 de março de 2015

Red Bull Brasil: hino mistura funk e tecnobrega


O Red Bull Brasil fez tudo aquilo que jamais achamos que alguém seria capaz de fazer. Pediu para o funkeiro MC Guime e a cantora Gaby Amarantos criassem o hino do clube da fábrica de energéticos que debutou esse ano na série do Paulistão. O resultado foge totalmente dos padrões tradicionais e é só mais um dos motivos para resistirmos até o fim ao futebol moderno. Confira o resultado: 

Veja também:
A história do Red Bull Brasil

quarta-feira, 25 de março de 2015

PALMEIRAS: de BEATLES a IRON MAIDEN

O Palmeiras viveu uma semana iluminada vencendo o primeiro clássico e antecipando a Páscoa dos são-paulinos ao vencer o Choque-Rei por categóricos 3x0. Mas além do futebol, o time chamou a atenção devido as entrevistas do seu bonachão técnico Oswaldo de Oliveira, que comparou o jogador Gabriel Jesus a um beatle de forma bastante bizarra e depois falou que agora o Palmeiras vive tempos de IRON MAIDEN. Abaixo você confere um divertido vídeo com as declarações do treinador:
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Gilson Kleina: o técnico rock'n'roll do Palmeiras

terça-feira, 24 de março de 2015

ANGRA nas alturas em novo videoclipe

'Final Light' é o novo clipe do ANGRA extraído de seu ótimo novo álbum 'Secret Garden' (leia resenha CLICANDO AQUI). O resultado ficou muito legal, provavelmente o melhor clipe de toda a carreira da banda. Vale a pena conferir:
Veja também:
Angra tocando 'Make Believe' com participação de Alírio Netto

domingo, 22 de março de 2015

Entrevista: HIGHER

A banda HIGHER foi uma das grandes revelações do metal nacional em 2014, quando lançou seu ótimo autointitulado álbum de estreia (confira resenha CLICANDO AQUI). Formada por Gustavo Scaranelo (guitarra), Cezar Girardi (vocal), Andrés Zúñiga (baixo), Pedro Rezende (bateria) e Felipe Martins (guitarra), a banda pratica um heavy metal técnico que não se prende a rótulos e depois de conquistar a crítica espera agora conquistar o público. 

Abaixo você confere a reprodução de uma  entrevista que fiz com o o guitarrista GUSTAVO SCARANELO para o site TRICOLOR ON THE ROCK

ENTREVISTA – GUSTAVO SCARANELO (HIGHER)

O álbum de estreia da Higher tem recebido muitas críticas positivas. Vocês esperavam uma recepção tão boa?

GUSTAVO SCARANELO: Bom, nós estamos muitos felizes com a reação da crítica especializada, e das pessoas que ouviram o disco e nos deram um feedback. Isso nos surpreendeu! É claro que, quando produzimos algo, o fazemos com muito empenho e cuidado, e o resultado é sempre algo que entendemos ser de boa qualidade. Mas existe uma grande distância entre satisfazer-se com sua própria produção e satisfazer outra pessoa, alheia a ela. Tenho lido todas as resenhas e sempre há algo bastante interessante em cada uma delas. Algumas falam do trabalho de forma muito afinada com o nosso pensamento, já outras acabam trazendo uma nova visão do disco, e passo a ouvi-lo de outra forma. Não poderíamos prever tantas opiniões interessantes e, como disse, estamos muito felizes com a reação das pessoas.
Logo após o lançamento do álbum a banda incorporou um segundo guitarrista. Como foi esse processo?
GUSTAVO: O disco foi todo formatado para duas guitarras, não seria possível inserir todos os elementos harmônicos que pretendia com apenas uma guitarra. Portanto, eu já previa a necessidade de um segundo guitarrista para os trabalhos de palco. O processo foi natural, a chegada do Felipe nos trouxe uma série de reflexões, sobretudo por se tratar de alguém tão jovem, à beira de seus dezessete anos! Nos vimos, através dele, transportados para aquele primeiro momento, quando o projeto teve sua semente plantada, quase 20 anos atrás, ainda com o nome de Second Heaven, e isso foi muito positivo. Ele é um músico muito sério, apesar de jovem, e bastante dedicado ao projeto.


Os músicos da Higher tem em sua formação vasta experiência, inclusive transitando por outros estilos. Como é administrar todas essas influências na hora de compor material para um trabalho voltado ao heavy metal?
GUSTAVO: Ótima pergunta! E como toda boa pergunta, essa é mais difícil de responder (risos). Vamos lá, a linguagem do metal é muito enraizada em mim, foi o primeiro gênero com o qual eu me envolvi de corpo e alma. Depois houve um processo semelhante com o jazz e a música brasileira. Num primeiro momento não era muito possível ter essas diversas influências convivendo, mas depois as coisas assentaram e consegui encontrar um lugar para cada uma delas. Agora, quando componho para o Higher não penso em outro gênero que não seja o metal, não tenho interesse num trabalho que mescle esses gêneros propositalmente, como uma colagem, acredito que essas outras influências invadam o processo de forma natural, e acho que aí está o elemento principal, é uma resultante involuntária de tantos anos de estudo sério em diversos gêneros, e não algo arquitetado.


Uma das virtudes desse primeiro álbum está em sua originalidade, sendo até mesmo difícil classificá-lo nos tradicionais subgêneros do metal. Vocês compartilham dessa percepção? Que fatores vocês acham que contribuíram para esse resultado?
GUSTAVO: Fico muito feliz em ouvir isso! Para responder-lhes vou convidá-los para uma reflexão. Imagine um garoto que passava oito horas por dia, durante anos, no seu quarto estudando guitarra, exclusivamente metal. Algum tempo depois ele começa a se interessar por jazz, música brasileira, violão erudito e popular, e fica por mais de dez anos imerso nesses gêneros, praticando e atuando profissionalmente na área. Após tudo isso, subitamente ele resolve gravar um disco de metal (risos). Acho que não conseguiria pensar em outra resposta que não fosse contar o quão atípica foi a trajetória até esse disco. Geralmente quem toca jazz e tem atuação profissional no gênero não se aproxima muito do metal, a ponto de gravar um disco do estilo. O contrário também não é comum. Acho que a originalidade da qual falou está associada à originalidade dessa trajetória: um trajeto atípico talvez tenha gerado um resultado atípico também. E essa originalidade da qual falou não é muito percebida por mim, acredito que não seja muito possível fazer uma análise assim do seu próprio trabalho.


Quais os planos da Higher para 2015?
GUSTAVO: Palco! Queremos tocar, estamos sedentos (risos). Claro que o início da produção do próximo disco começará em breve, assim como a de, pelo menos, mais um vídeo clipe desse trabalho de estreia. Isso tudo se dará ainda esse ano. Mas a grande meta para 2015 é tocar e estamos fechando vários shows para os próximos meses. A agenda pode ser consultada em nosso site (www.higherband.com).

Muito obrigado pela entrevista. O espaço é seu para deixar um recado para a galera que nos acompanha.
GUSTAVO: Eu que agradeço a oportunidade de falar sobre o projeto, agradeço as perguntas e o interesse de vocês. Agradeço também as pessoas que nos lêem agora. Para nós é uma honra! Bom, tenho martelado em algumas questões e aqui não será diferente, gostaria de chamar a atenção para duas coisas, primeiro importância de dissolvermos esses rótulos e subgêneros de metal. É claro que existem diferentes vertentes, e isso deveria fortalecer a cena, mas não é o que acontece muitas vezes. Vejo um comportamento muito mais segregador do que aglutinador na prática de definir o gênero, subgênero e subsubgênero de cada banda. Na verdade cada uma tem seu estilo, e todo trabalho autoral merece respeito e a atenção de quem se coloca como fã do gênero. Quem já produziu um disco sabe o quão trabalhoso é esse processo! E isso me leva à segunda questão. Hoje, no Brasil, vemos bandas com disco lançado abrindo shows de banda cover. Isso é terrível! É como gostar de um time de futebol mais do que do próprio futebol. Seria insano acreditar que bandas de cover poderiam sustentar o gênero! Um absurdo! Esse papel só cabe aos trabalhos autorais, que estão engrossando a discografia e levando o gênero adiante. Se você é fã de metal, valorize o trabalho autoral. Obrigado pelo espaço e parabéns pelo trabalho de vocês.

Mais Informações:
www.higherband.com
www.facebook.com/highermetal
www.twitter.com/highermetal
www.soundclound.com/highermetal
www.youtube.com/highermetalband

sábado, 21 de março de 2015

GRUNNOISE: ouça a música TEMPESTADE


A banda GRUNNOISE (ex-Sullivans) divulgou sua primeira música com o nome e formação atual. Trata-se da faixa 'Tempestade'. Ouça no player abaixo:

A banda GRUNNOISE é formada por Marcelo Effe (voz), Dan Sullivan (bateria), Sérgio Lopes (guitarra) e Danielle Veras (baixo).

Para saber mais, curta a página da banda no Facebook:

quinta-feira, 19 de março de 2015

NOTURNALL incendeia Congresso Nacional em novo álbum


A banda NOTURNALL divulgou essa semana a provocativa capa de seu novo álbum "Back to fuck you up". Na ilustração a personagem que já estampava o primeiro álbum da banda aparece incendiando o Congresso Nacional tendo em suas mãos um galão com o logo da Petrobrás. Há ainda a alusão a 'presidenta' em chamas no carro oficial. A arte é de Carlos Fides (Artside Studio). 

"Back to fuck you up" é o segundo álbum da banda e tem previsão de lançamento previsto para maio.

Veja também:

Review: NOTURNALL (Pirilampus Bar, Sorocaba/SP - 16/05/2014)

quarta-feira, 18 de março de 2015

U2 na Champions League

Esqueça Mick Jagger. Os pé-frios da vez são Bono e seus companheiros de U2, The Edge e Larry Mullen Jr, que foram até Mônaco prestigiar o jogo da equipe local contra o Arsenal (ING). 
Os membros do U2 ficaram na torcida o Arsenal que já havia perdido em casa por 3x1, perdeu novamente por 2x0 e deu adeus a Champions League.  

Veja também:
Futebol e Rock'n'Roll: Green Day & Arsenal

segunda-feira, 16 de março de 2015

A volta de Ronaldo e os Impedidos

Ronaldo Giovanelli, ex-goleiro do Corinthians, Fluminense e Cruzeiro, se destacou nos anos 90 não só por suas defesas, mas também por ter capitaneado a banda 'Os Impedidos', que chegou inclusive a emplacar uma música - 'Eu não Sei' - nas paradas das rádios rock e da MTV. A banda lançou dois álbuns e saiu de cena, assim como o goleiro que deixou os gramados e tornou-se comentarista esportivo.


Agora a banda prepara seu retorno que será gravado por Marcello Pompeu (Korzus) no estúdio Mr. Som e tem previsão de lançamento para os próximos meses. E a primeira música "Onde está o Rock'n'Roll' pode ser conferida abaixo:
Veja também:
Hino do Corinthians na Guitarra

domingo, 15 de março de 2015

Futebol nas Manifestações: O legado da Copa


As manifestações de domingo foram muito bem-vindas e justas do ponto de vista democrático, mas é evidente que a consciência política da massa precisa amadurecer. Um símbolo disso é o fato de uma parcela representativa dos manifestantes ostentarem camisas da Seleção Brasileira, que incrivelmente muitos não associam com a CBF, uma entidade cuja atuação sempre deixou dúvidas em relação a sua índole. Parecia até uma 'Fan Fest' da Fifa... Se não percebem a contradição disso, como esperar que percebam outras nuances mais importantes? Até mesmo o candidato derrotado nas eleições apareceu com uma camisa da CBF, enquanto seu aliado Ronaldo, aquele do 'Copa não se faz com hospitais', resolveu dar aquela puxada de saco no senador, fingindo que ele não teve nada a ver com a escandalosa Copa de 2014 e seus elefantes brancos.


No entanto, nem tudo está perdido. Alguns mantiveram o senso crítico e bom humor, lembrando que a culpa dos nossos problemas é da nossa 'presidenta' mas não só dela, e ainda deram aquela cornetada no mago Valdívia:
Gostem ou não, tudo isso era mais que previsível e alertávamos para isso lá em 2012, quando dizíamos "E quando tudo se acaba e todos vão embora? A luz se apaga e então você chora... Esconde a cara feito tatu-bola... Não tem hospital, não tem escola... Imagine na hora de pagar a conta... Imagine depois da Copa..."

Querendo ou não, tínhamos alguma razão...

Veja também:
Camisa ou abadá? Respeitem as camisas dos clubes!

sábado, 14 de março de 2015

Resenha: Man on the Run - Paul McCartney nos anos 1970 (livro)


Paul McCartney é inegavelmente uma das figuras mais importante da música de todos os tempos, e assim o seria mesmo que tivesse encerrado sua carreira após a separação dos Beatles.


No entanto, a sua personalidade criativa não permitiu que ele vivesse à sombra de sua ex-banda, embora jamais tenha deixado de desfrutar dela.

Mas se a trajetória dos Beatles é muito bem documentada e difundida, a carreira de Paul McCartney pós-Beatles ainda tem muito a nos dizer.

E uma leitura obrigatória para quem se interessa pela história da 'Beatlemania' é esse livro "Man on the run - Paul McCartney nos anos 1970", do jornalista Tom Doyle.

O livro resgata o crucial momento da separação dos Fab-four, a depressão de Paul com o fim da banda e sua resposta ao mundo com a criação do WINGS, abordando todo o desenvolvimento da banda, inclundo relatos detalhados da criação e da gravação da obra-prima "Band on the Run".

O livro também aborda aspectos pessoais da vida de McCartney, como seu relacionamento com a esposa e parceira de banda Linda McCartney e as brigas públicas com seu eterno ex-parceiro John Lennon. Há também o registro de episódios pitorescos, como a prisão de Paul no Japão, em 1980, por porte de maconha.

A série de relatos tem fim com o trágico assassinato de Lennon e a dissolução do Wings. O texto é bem fluido e o autor intercala seu relato com declarações de pessoas que vivenciaram essa fase, além de usar depoimentos do próprio ex-Beatle. E complementando as ricas informações de seu texto, traz ainda fotos históricas do período.

Uma obra que humaniza o mito, mostrando um homem obstinado em fazer o seu melhor e a se reinventar artisticamente, atitudes infelizmente raras no mainstream.

Veja também:
Review: Paul McCartney - Out There Tour (Allianz Parque - São Paulo - 25/11/2014)

quinta-feira, 12 de março de 2015

Banda Sullivans agora é GRUNNOISE


A banda SULLIVANS passou por uma grande reformulação para dar início as suas atividades em 2015.


A mudança mais radical se deu justamente com o nome da banda que passou a se chamar GRUNNOISE, em referência ao EP de estreia da banda que levava esse nome.


Além disso, a banda conta agora com a baixista Danielle Veras, que se juntou a Marcelo Effe (vocal), Dan Sullivan (bateria) e Sérgio Lopes (guitarra).


A banda promete uma sonoridade ainda mais pesada e em breve disponibilizará músicas com essa nova formação.


Para maiores informações, curta a página da banda no Facebook:

domingo, 8 de março de 2015

Review: Girlie Hell: Hit & Run (2014)

O ditado que diz que quantidade não é necessariamente sinônimo de qualidade aplica-se muito bem a 'Hit & Run', compacto de 8 polegadas lançado em meados de 2014 pelas garotas da banda GIRLIE HELL. Afinal, o trabalho conta apenas com duas músicas, mas é feito com tanto esmero, que após ouvi-lo em seu formato físico original eu não poderia deixar de escrever algumas palavras a seu respeito.
O lado A traz a faixa "Gunpowder", bastante melódica e que conta com um riff maneiraço e uma interpretação dramática, com backing vocals bem encaixados. 
O lado B traz a música "Till the end" conta com características semelhantes, mas é ainda mais pesada. A música começa um riff 'sujão' e bem marcante, mas que em determinado momento dá lugar ao uma passagem mais limpa, para retornar e 'terminar o serviço'. 
Chama a atenção também a parte gráfica, que além do sempre charmoso formato em vinil, traz uma arte espetacular, fazendo de 'Hit & Run' um excelente  cartão de visitas para aqueles que querem conhecer o trabalho da banda. 
www.instagram.com/girliehell
www.monstrodiscos.com.br


Veja também:
Review: The Leprechaun: 'Long Road' (2014)

quinta-feira, 5 de março de 2015

Volta do 'mata-mata' só se for para matar de vez o futebol brasileiro

Na semana em que tivemos técnico demitido supostamente por cobrar demais os jogadores e a volta de ROBINHO a seleção brasileira (o que já seriam sinais suficientes de falência...) tivemos também a volta do eterno debate 'pontos corridos x mata-mata' como fórmula do Brasileirão.

Só o fato desse tema voltar a tona já mostra o quanto nosso futebol é retrógado, haja vista que em todo os países onde o futebol é relevante a fórmula de pontos corridos é consagrada,tendo como grande virtude manter os clubes ativos por mais tempo, o que reflete no planejamento e principalmente na saúde financeira dos clubes. E assim como no Brasil, todos esses países tem pelo menos uma 'Copa' que mantém a emoção do 'mata-mata', afinal, ninguém nega que o formato seja realmente emocionante.

Agora em um país cujos clubes sem exceção tem dívidas enormes, querer a volta do 'mata-mata' é praticamente um suicídio econômico. O mais assustador é que aparentemente tem clubes alimentando essa ideia. Se bem que para aqueles que não conseguem planejar talvez pareça mesmo uma solução que no fundo só beneficiaria a emissora de TV que transmite a competição, que conseguiria camuflar a má qualidade dos jogos com a carga dramática de uma partida eliminatória. 

Diante de tudo que vem acontecendo no nosso futebol nos últimos anos, essa seria a famosa "pá-de-cal" na mais importante competição nacional...  

Veja também:
Camisa ou abadá? Respeitem as camisas dos clubes!

quarta-feira, 4 de março de 2015

Sepultura comemora 30 anos com nova cerveja


Em 2015 o Sepultura comemora 30 anos de banda e como parte das celebrações a banda lançou a Sepultura Ale, cerveja produzida pela cervejaria Bamberg de Votorantim/SP. Abaixo você confere uma entrevista muito legal que Andreas Kisser e o mestre-cervejeiro Alexandre Bazzo concederam ao blog Brejada.com falando sobre o lançamento da cerveja e dos 30 anos de Sepultura:

Veja também:
Sepultura visita cervejaria em Votorantim/SP

terça-feira, 3 de março de 2015

Camisa ou abadá? Respeitem as camisas dos clubes!

Dois episódios marcaram bisonhamente o último final de semana futebolístico. O Botafogo-RJ e o Rio Claro-SP exibiram patrocínios vexatórios em seus respectivos jogos. O Botafogo exibiu um anúncio de um smartphone ao melhor estilo 'classificados', enquanto o Rio Claro exibiu nas nádegas de seus jogadores uma propaganda do site de humor 'Porta dos fundos'. 
Enquanto todos execraram o primeiro, muitos acharam graça no segundo. Mas ao meu ver ambos são igualmente vexatórios e 'emporcalham' seus respectivos uniformes. Embora esse tipo de prática não seja nova, até mesmo o Corinthians já teve sua fase abadá estampando Avanço no sovaco e Jontex nas nádegas, poderia muito bem ser evitada caso tivéssemos uma distribuição mais justa das cotas de tevês, por exemplo.
E já que proíbem tanta coisa bem que poderiam delimitar o espaço destinado a patrocinadores, porque o 'bom senso' anda mesmo passando longe dos clubes... 

Sobre o assunto, recomendo também a leitura de um post muito interessante do site 'Mantos do Futebol' relembrando outros patrocínios bizarros:


Veja também:
Fim dos Rolos de Papel na Libertadores põe em risco a identidade do futebol Sul-Americano