A saída de Mano Menezes da seleção brasileira foi surpreendente pela forma e momento em que aconteceu, mas não podemos dizer que foi inesperada.
Desde o início a sua escolha como treinador foi criticada, afinal, para muitos se tratava de um “Dunga bi-campeão da série B”. Contudo, na prática, mostrou resultados piores que o de seu antecessor. Soma-se a isso uma série de convocações e amistosos despropositados. Um planejamento desastroso e desastrado, que prejudicou clubes, aumentou a rejeição dos torcedores “de verdade” à seleção da CBF e gerou suspeitas de interesses de terceiros nas convocações, que levaram o agora deputado Romário a execração pública de Mano.
Algumas perguntas se fazem necessárias: Mano saiu pelos maus resultados ou sua saída já era prevista desde o início, fazendo dele o popular “técnico tampão”? Sua saída representa uma ‘nova fase’ na administração da CBF ou é apenas mais um jogo de cena movido pelos interesses políticos dos que vivem à sombra da entidade? E como ficam os comentaristas que até a véspera defendiam o treinador e seu ‘planejamento’, tentando nos enfiar essas e outras ‘galvãobuenices’ goela abaixo?
Mais grave ainda, quanto tempo ainda vai levar para que as verdades sobre esse episódio e outras coisas mais sérias, como os gastos da Copa-14, comecem a ser desmascarados?
Como torcedor e fã de futebol, só lamento que essas perguntas não tenham respostas, se é que um dia virão a ter...
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