"Sem a viadagem, o rock seria o quê?". Essa pergunta, digamos, filosófica, é o mote da homenagem da banda "Velhas Virgens" a uma das faces mais controversas do rock'n'roll.
Embora tenha seu lado conservador e machista, as maiores contribuições artísticas do gênero tem a ver com a quebra de dogmas não só musicais como também comportamentais.
Embora tenha seu lado conservador e machista, as maiores contribuições artísticas do gênero tem a ver com a quebra de dogmas não só musicais como também comportamentais.
E muitos rockstars contribuiram para isso adotando ao longo da história uma identidade visual androgena, tal qual o camaleão David Bowie no passado e mais recentemente artistas como Marylin Manson, para ficar em apenas dois dos mais famosos, sem contar com o glam rock de Gary Glitter e tantos outros que marcaram época.
Além disso, inúmeros artistas ajudaram a superar tabus e preconceitos assumindo sua homossexualidade publicamente sem que isso lhe diminuísse o prestígio junto ao público rocker, como foi o caso de Freddie Mercury e Rob Halford (Judas Priest).
No Brasil, exemplos icônicos desse tipo de comportamento foram Ney Matogrosso, à época do surgimento do Secos & Molhados e o finado Cornélius Lúcifer (primeiro vocalista do Made in Brazil).
Todos esses artistas, entre tantos outros, são citados na letra de "O que seria do rock", que integra o mais recente álbum das Velhas Virgens, "Todo dia a cerveja salva a minha vida". Confira:
Parabéns à banda que mantendo toda sua irreverência, teve a coragem de abordar um tema tão delicado sem, contudo, ser desrespeitosa com ninguém.
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