sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Círculo de Fogo (crítica)

O diretor Guilhermo del Toro (Hellboy, O Labirinto do Fauno) volta a dirigir mais um grande filme de ação e com visual espetacular (sua marca registrada, diga-se).

Não espere nada muito filosófico: o que temos em círculo de fogo é ação ininterrupta com um epílogo que por si só já arrebata a audiência. O roteiro, escrito pelo próprio del Toro, une diversos elementos já clássicos da ficção científica: futuro apocalíptico, aliens gigantescos que emergem do mar e dizimam cidade (um misto de Godzila e Cloverfield), a resistência pela preservação da humanidade e é claro, robôs gigantes tripulados, numa atualização da tradição dos seriados japoneses em lutas ocorriam sobre as cidades. A diferença é que ao invés de maquetes toscas como no passado temos efeitos visuais de cair o queixo. 
Assim se desenrola a batalha entre "Kaijus" (como são chamados os monstrões) e os "Jaegers" (nome dado aos robôs). É claro que em meio a tanta adrenalina o trabalho dos atores fica em segundo plano. 
Mas mesmo sem um grande nome no elenco, os protagonistas não fazem feio e humanizam a trama com  seus conflitos que, embora um tanto quanto clichés, são bem dosados e não descambam para o pieguismo. E em meio aos heróis brigões sobra para uma dupla de cientistas o contraponto cômico que ajudam a dar um quebrada na narrativa, aliviando a tensão das cenas mais intensas e criando a expectativa das próximas.

Enfim, um filme divertido para quem não liga para exageros. Confira o trailer:  

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