domingo, 8 de fevereiro de 2015

O Destino de Júpiter (crítica)

Você percebe que a ficção científica anda mesmo em alta quando se depara com um filme teen com a temática. É esse o caso de 'O destino de Júpiter', provavelmente umas das grandes bobagens que o gênero pariu nos últimos anos. 
A trama já não ajuda muito: uma bela garota de uma família russa (?!?) descobre que é na verdade a reencarnação da rainha de uma dinastia que domina parte do universo e que há uma conspiração para acabar com sua vida antes que ela reivindique seu domínio sobre a Terra. Um renegado caçador mutante que tem genes de lobos (mas que por razões que o cosmo desconhece também tem asas) é designado para proteger a moça, que embora se mostre durona vive em perigo para ser salva por seu 'guardião'. Ah, sim e obviamente eles se apaixonam.
Contudo, o filme teria lá sua graça se fosse melhor executado. As criaturas alienígenas são pateticamente concebidas e parecem ter saído da mente de um designer daquelas séries japonesas dos anos 90 devidamente 'powerangerizadas'. 
As cenas de ação tem um certo esmero visual, mas não conseguem camuflar a superficialidade de todo o resto, inclusive das inexpressivas interpretações dos protagonistas, especialmente da protagonista Mila Cunis (Júpiter). Channing Tatum, que deve ser o Gambit nos próximos X-men, se sai menos mal, já que suas cenas são em sua maioria de ação 'patinando' no ar. Até mesmo o bom ator Eddie Redmayne (que interpreta Stephen Hawking no filme "A teoria de tudo" que por alguma praga bíblica ainda não estreou aqui nos cinemas da cidade) vê seu talento desperdiçado com o vilão Balam que não tem carisma algum. 
Se você não for muito exigente, talvez o filme valha uma matinê caso não tenha nada mais interessante para fazer. Caso contrário, é melhor passar longe.

Veja também:
Uma noite no museu 3: O segredo da Tumba (crítica)

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