O River Plate sabia o tamanho da encrenca que tinha pela frente quando o trio Messi, Suarez e Neymar foi anunciado como titular. Mesmo assim a equipe argentina surpreendentemente começou avançando sua marcação e sufocando a saída de bola do Barcelona como poucas vezes se viu, a ponto de Messi ser obrigado a dar chutão pra frente.
Embora Messi tivesse conseguido uma chance claríssima que parou em grande defesa de Barovero, era o River que ditava o ritmo da partida com sua forte marcação e o apoio da hinchada que criava aquele clima de Libertadores que nós amamos.
A maior evidência da dificuldade imposta ao Barcelona foi o gol catalão em que Messi, em lance atipico, marcou um legítimo "gol de centroavante". Além disso, Jordi Alba só não foi expulso por omissão do juiz que não lhe aplicou o segundo amarelo.
O gol marcado aos 36 do 1o tempo desmontou o River Plate que teve que sair para o jogo.
Sem os mesmos cuidados defensivos, o River cometeu o erro fatal de deixar espaço para o contra-ataque do Barcelona, que logo no início da 2a etapa chegou ao segundo tento com Suarez.
Depois disso virou treino. 'El pistolero' também marcou o terceiro. E se o Barcelona apertasse mais o placar poderia ser ainda mais dilatado. O River teve uma única grande chance, mas ficou na trave.
O Barcelona provou na prática aquilo que todos sabiam. É o melhor do mundo. Já o River Plate merece os parabéns pela grande Libertadores que fez, recuperando sua grandeza continental.
Por fim, duas observações curiosas. Primeiro, Luis Suárez foi o "Bola de Ouro" do Mundial da Fifa, mas ficou fora da disputa pelo prêmio de "Bola de Ouro" da Fifa...
Segundo, depois de décadas a Toyota deixou de ser patrocinadora do Mundial de Clubes. Em seu lugar entrou a empresa "Alibaba e-auto". De fato, "Ali-babá" combina mais com o atual momento da Fifa...
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