2) Trilha sonora fantástica;
terça-feira, 29 de dezembro de 2020
Netflix: A voz suprema do Blues em cinco notas
2) Trilha sonora fantástica;
quarta-feira, 25 de novembro de 2020
terça-feira, 6 de outubro de 2020
Rock in Peace, Eddie Van Halen!
Alguns são simples estrelas. Outros valem uma constelação inteira.
Hoje o céu do Rock'n'Roll ficou escuro e silencioso.
Tudo o que se ouve é tristeza.
quarta-feira, 30 de setembro de 2020
Deep Purple: Whoosh é muito mais que um sopro de inspiração
O disco do ano. Simples assim. A impressionante musicalidade
do quinteto obviamente não é segredo para ninguém, mas fazia muito tempo que eu
não me impressionava com um lançamento do Deep Purple.
Se nunca faltou qualidade nos lançamentos recentes da banda,
talvez faltasse aquele sopro de inspiração em algumas canções, afinal estamos
falando de uma das maiores bandas da história.
Whoosh! Resolve brilhantemente esse problema. O disco
transborda inspiração, seja nas performances individuais nos músicos ou na
naturalidade e carisma das interpretações de Ian Gillan.
Steve Morse dá as cartas na envolvente faixa de abertura
Throw my Bones, mas é impressionante como se ouve claramente cada instrumento e
tudo devidamente encaixado.
Outros momentos memoráveis são o groove viciante de Drop
your weapon que descamba pra uma jam empolgante; a introdução vibrante de We’re
all the same in the dark; Nothing at all com um brilhante interpretação de
Gillan; a magnífica The long way around, com um belíssimo solo de teclado e a
regravação de And the address, instrumental dos primórdios do Purple.
Bentão de volta à elite do Paulistão
Foi sofrido.
Foi improvável.
Foi em um jogo que não queria acabar.
Foi na neblina.
Foi no meio de uma pandemia.
Foi incrível.
Foi com emoção até o fim.
Como já escrevi algumas vezes aqui nesse blog ao falar sobre o nosso querido São Bento:
"Quem não viu não vai acreditar; quem viu jamais vai esquecer!'
Salve a chama sempre viva!
O Bentão voltou!
domingo, 20 de setembro de 2020
Pia Sundhage canta Alceu Valença
Pia Sundhage, sueca treinadora da Seleção Brasileira Feminina, cantando a música "Anunciação" de Alceu Valença para nos lembrar que temos muito mais a exportar do que futebol:
quinta-feira, 20 de agosto de 2020
Vampetaço contra Varg Vikernes
O "músico e youtuber" (sic) Varg Vikernes usou o Twitter para fazer comentários depreciativos e racistas sobre os brasileiros que contra-atacaram com sua arma mais poderosa: um "Vampetaço, ou seja, entupiram o cara de fotos do ex-jogador Vampeta pelado.
Varg não aguentou a pressão e a catimba brasileira e retirou o time de campo.
A dúvida que fica é: será que ele gostou das fotos?
sexta-feira, 14 de agosto de 2020
O extraordinário Madman
Toda vez que ouço um lançamento de uma lenda como Ozzy Osbourne eu fico extremamente grato por ter o privilégio de ouvi-los mais uma vez, apesar da idade e das condições de saúde não colaborarem tanto.
No caso do Madman, pelo menos em estúdio as coisas ainda fluem
muito bem. Acompanhado por um time de estrelas (Elton John, Chad Smith, Tom Morello,
Slash, para citar alguns convidados ilustres) Ozzy entrega um disco
consistente, talvez o melhor desde Ozzmosis.
Faixas como Straight to Hell, All my life, Ordinary Man e
Under the Graveyard podem figurar tranquilamente ao lado de grandes hits da
carreira de Ozzy. Aliás, a faixa título em parceria com Elton John é
emocionante e nos faz refletir sobre a finitude da vida, ao olhar em retrospecto
a trajetória do próprio Ozzy.
Under the graveyard é perfeita em sua estrutura e tem uma
progressão muito legal, sendo a minha faixa favorita.
As outras músicas mantém o nível. O problema ocorre com as
duas últimas faixas que tem a participação do trapper (sic) Post Malone. Se It’s
a Raid é rápida e quase punk (o que já é meio esquisito), Take what you want é
bastante inapropriada. Seja por fugir do hard rock / metal sendo quase um “Trap”
ou pelo excesso de auto-tune. Isso sem dúvidas afeta um pouco a avaliação final
do disco. Prefiro considerar essas músicas como “bônus” e entendê-la como uma
forma de promover o álbum para uma audiência mais jovem, embora ache que a
fan-base do Ozzy seja sólida o suficiente para ele utilizar desse recurso muito
difundido entre artistas mais pop. A produção de Andrew Watt, conhecido por seus
trabalhos nada metálicos com artistas como Justin Bieber, Lana del Rey, Dua
Lipa, Milley Cirus, entre outros, também
contribui para essa impressão de que o velho Ozzy (ou o seu management) estavam
mirando a geração streaming e não os fãs
old school que cresceram ouvindo seus vinis do Príncipe das Trevas.
Mesmo com essas ressalvas, o resultado é bem satisfatório e
considero esse um dos grandes lançamentos de 2020.