Tudo que Tite precisava eram duas vitórias nesse início de trabalho frente ao selecionado brasileiro. Os seis pontos conquistados levaram o Brasil à vice liderança das Eliminatórias, recuperaram a abalada moral da canarinho no continente e diminuíram a pressão causada pelo temor de uma não classificação à Copa da Rússia.
O jogo contra a Colômbia teve enredo diferente da estreia de Tite contra o Equador. O Brasil entrou ligado e de cara fez 1x0 com Miranda. Parecia o sinal de que tudo tinha mudado e a expectativa era de um placar elástico. Porém, Marquinhos resolveu GOLPEAR a própria Pátria ao marcar contra.
A Colômbia, então passou a acreditar que poderia vencer e o jogo ficou tenso no segundo tempo. Porém, o excesso de confiança dos colombianos custou caro. Em uma saída equivocada, o Brasil recuperou a bola e numa sucessão fulminante de passes a bola chegou a Neymar que num chute cruzado, definiu o jogo. Depois disso prevaleceu a freguesia colombiana e o Brasil fez o que quis.
A grande diferença da Seleção de Tite para a de Dunga é que os jogadores acreditam em Tite e isso resulta em um comprometimento muito maior. A criação continua um problema. O time é formatado para pressionar e contra-atacar, assim como era o Corinthians que sucumbiu diante das retrancas de times como o Guarany paraguaio na Libertadores. Mas esses dois jogos foram mais que suficientes para mostrar que o Brasil mesmo com todos os problemas só fica fora da Copa se ocorrer uma hecatombe.
Como as Eliminatórias são "pontos corridos" o sucesso de Tite é praticamente certo. Mas vai precisar encontrar alternativas de jogo para quando enfrentar camisas mais pesadas.
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