domingo, 19 de julho de 2015

Homem-Formiga (crítica)

A Marvel fez valer o velho ditado de que "tamanho não é documento" e transformou um personagem de minúscula popularidade como o "Homem-Formiga" em seu mais novo astro. 
Apostando em sua já consagrada fórmula de ação e humor, produziu um filme que se enquadra entre os melhores de seu universo cinematográfico. E o grande mérito de "Homem-Formiga" é justamente não se levar a sério. 
O humor permeia toda a narrativa, seja no sarcasmo do protagonista, nos coadjuvantes atrapalhados e, principalmente, no inusitado causado por um super-herói cujo poder está em um traje que o encolhe e na capacidade de controlar mentalmente as formigas. Do seu treinamento para assumir o posto de Homem-Formiga até o decisivo combate com o vilão Jaqueta Amarela nenhuma sequência se desenvolve sem provocar risos. 
Outro ponto positivo foi a forma inteligente como o roteiro conseguiu conciliar duas gerações do "Homem-Formiga" (o original Hank Pym e seu sucessor Scott Lang), resumindo de forma coerente décadas de HQs em pouco mais de duas horas de filme. 
Michael Douglas como Hank Pym, Paul Rudd como Scott Lang e Evangeline Lilly como Hope van Dyne tem boas atuações e fazem com que o filme não mantenha-se no tom correto, enquanto Michael Peña, interpreta o hilário Luis, um amigo de Scott/Homem-Formiga, responsável por algumas das cenas mais divertidas. 
Fazendo um trocadilho nerd: não só com grandes poderes vem grandes responsabilidades. Com os pequenos também! E o Homem-Formiga deu conta do recado.

Veja também:
Os Vingadores: Era de Ultron (crítica)

Um comentário:

  1. Achei a escala do filme perfeita,dando um contraste muito grande com Os Vingadores 2 e fechando essa fase 2 da Marvel nos cinemas de forma gloriosa apesar das suaves falhas.

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