Ao início da competição ninguém apostaria no River Plate na Libertadores. Pelo contrário, as atenções se voltavam ao seu rival Boca (melhor time da primeira fase) e ao então defensor do título San Lorenzo. Isso sem falar nas badaladas equipes brasileiras, em especial Corinthians e Cruzeiro.
River foi o pior classificado da primeira fase. E contra todos os prognósticos avançou, agigantando-se a cada fase. Levou spray de Pimenta do Boca a quem eliminou em um jogo que não acabou. Reverteu um jogo impossível contra o Cruzeiro, após perder a primeira em casa por 1x0. Nas semi, derrotou o mítico Guaraní paraguaio (que eliminara o Corinthians com duas vitórias incontestáveis). De quebra, ganhou vaga direta no Mundial de Clubes, já que enfrentará na final o Tigres-MEX, equipe convidada cuja federação é a Concacaf e despachou o Inter (curiosamente, River x Tigres se enfrentaram na fase de classificação com dois empates).
Por uma campanha tão aleatória, será um desperdício se esse título não ficar com o River, sem contar o disparate de ter uma equipe mexicana levantando o caneco da Libertadores.
Depois de amargar até um rebaixamento em sua história recente, é hora de o River Plate exorcizar de vez seus demônios e consolidar seu renascimento, pelo bem da boa tradição futebolística sulamericana.
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