O Kashima Antlers estacionou o trem bala na sua defesa e na base do contra-ataque sapecou 3x0 no Atlético Nacional, clube colombiano Campeão da Libertadores e que conquistou o mundo com o seu fair play no episódio da Chapecoense.
Porém, a história verdolaga no Mundial de Clubes poderia ser diferente se não fosse a influência externa da "arbitragem de vídeo", novo recurso testado oficialmente pela primeira vez nesta competição.
Um lance que sequer foi reclamado pelos japoneses, se tornou um pênalti marcado DOIS MINUTOS DEPOIS, e que foi convertido abrindo a vantagem do Kashima. No lance, o jogador que recebe a suposta falta estava impedido.
A tecnologia por si só não representa avanço. Ficou evidente que a forma como foi usada foi equivocada. Se o lance é interpretativo pouco uso a imagem vai ter. O uso de tais recursos podem ser úteis em casos objetivos: a bola entrou ou não? A falta já observada foi dentro ou fora da área? Caso contrário, teremos apenas mais brechas para manipulações.
A tecnologia é bem-vinda e facilita muitas coisas. Mas o futebol é um jogo onde a emoção do gol é algo raro, muito diferente de outros esportes onde pontos são marcados aos montes. As decisões devem ser instantâneas. Não dá para ficar discutindo toda hora com um monitor.
Deixem os juízes errarem e serem xingados. Deixem-nos comemorar o gol em tempo real. Não acabem com a emoção do nosso esporte!
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