O verde foi a cor predominante nas principais competições Sul-americanas em 2016.
Primeiro, tivemos o Atlético Nacional da Colômbia que foi um rolo compressor na Libertadores. Aguerrido, técnico e de grande poder ofensivo, esteve muito à frente dos seus rivais. Uma pena ter sofrido uma inesperada derrota na semifinal do Mundial de Clubes, pois teria sido no mínimo interessante vê-lo enfrentar o Real Madrid.
Com todos seus defeitos, o Brasileirão é já há algum tempo o principal campeonato nacional da América do Sul, atraindo cada vez mais jogadores de outras nacionalidades.
E por aqui prevaleceu o famigerado "Cucabol" do Palmeiras. O alviverde não chegou a ser brilhante, mas foi eficiente. Ao meu ver, foi um campeão bem inferior ao Corinthians de Tite, que pelo menos jogava de forma mais intensa.
Talvez o maior exemplo disso seja o jogo do título, em que o Palmeiras sofreu para superar a equipe reserva da Chapecoense em um jogo que claramente se esperava uma grande goleada.
É claro que os Palmeirenses não estão nem um pouco preocupados com isso, afinal, depois de mais de duas décadas soltaram o grito de campeão nacional, mas os observadores mais reflexivos devem ver um sinal de alerta.
Um futebol tão burocrático que sequer teve concorrência e desempenho pífio de gigantes como Cruzeiro, São Paulo e, principalmente, Internacional, deixam a dúvida se esse foi só um ano atípico ou teremos que nos acostumar de vez com a pobreza técnica do nosso mais importante certame.
Por fim, a gloriosa e trágica Chapecoense. Não foi como deveria ser, mas a Chape se tornou Campeã Sulamericana. O preço disso todos sabemos. No âmbito esportivo, a Chape terá uma chance de ouro de se firmar no cenário internacional ao disputar a Libertadores e a Recopa em 2017.
Será que esses clubes repetirão o êxito em 2017? Desejamos que o verde de suas camisas seja o da esperança de um futebol melhor e apenas de alegrias na longa temporada que temos pela frente.
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