"Esqueça tudo que você sabe". Essa é a premissa de "Doutor Estranho", mais recente produção a integrar o Universo Cinematográfico da Marvel. Basicamente é um "filme de origem" que mostra como Doutor Stephen Strange, um cirurgião que tem as mãos seriamente lesionadas após um acidente automobilístico, se transforma em um dos mais poderosos heróis da editora.
Sua jornada torna-se uma jornada de autoconhecimento e Strange tem que optar entre seus interesses egoístas ou o bem maior, que no caso não significa nada menos que a salvação do mundo de um ser maligno chamado Dormammu.
Com um enredo simples, mas consistente, Doutor Estranho repete a consagrada fórmula dos filmes Marvel/Disney: um protagonista carismático, interpretado com maestria por Benedict Cumberbatch, humor e ação ininterrupta.
O filme destaca-se ainda por seu visual alucinante para retratar as múltiplas dimensões pela qual transitam os personagens. Uma experiência visual única!
A sequência em que o Doutor Estranho escolhe (ou é escolhido...) por sua capa também é outro ponto alto. Lúdica e inventiva, confere (literalmente, inclusive) a leveza que a narrativa precisava. Sem contar o desfecho antológico, certamente o mais inusitado entre os filmes da Marvel.
Toda a trama do filme ocorre de forma independente aos acontecimentos de filmes anteriores, de modo que ninguém precisa ser um especialista em quadrinhos para apreciar essa grande aventura. O gancho para outros filmes acontece na primeira cena pós-créditos.
Nessa grande narrativa que se desenha, Doutor Estranho insere o elemento que faltava, lançando a última base para que a "saga do infinito" comece a se concretizar.
Quem apostava em um rápido desgaste da fórmula de super-heróis pode esperar sentado. E de preferência com um balde de pipocas do lado. Esses caras (aí contrário da concorrência) sabem muito bem o que estão fazendo. E vem muita coisa divertida por aí!
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