O Brasil começou surpreendentemente bem o duelo contra o Uruguai pelas Eliminatórias da Copa 2018. Conseguiu a proeza de marcar um gol com ridículos 39 segundos, aproveitando-se do vacilo da desentrosada dupla de zaga uruguaia.
Quando Renato Augusto deixou Muslera sem pai nem mãe com um desconcertante drible, marcando um golaço, a impressão que tinha é que o Uruguai iria levar um sacode desses inesquecíveis.
Porém, a equipe Celeste mostrou muita maturidade e continuou buscando seu jogo, talvez ciente de que David Luiz, o último zagueiro virgem, estivesse do outro lado.
Foi assim que Cavani - que ganhou praticamente todas as disputas com David Luiz - achou o primeiro gol uruguaio. E foi aí que os Fantasmas de 50 e, especialmente, o de 2014 puseram-se a tripudiar da amarelinha.
O Brasil se assustou de tal forma com o gol que ficou paralisado o restante do jogo.
Suárez, que fazia seu retorno à Celeste após a estúpida punição da FIFA ainda na Copa de 2014, resolveu entrar na brincadeira. Marcou seu gol, obviamente em cima de David Luiz, e teve pelo menos duas chances de virar a partida.
Foram 45 minutos de um Uruguai jogando como se estivesse em Montevideo. A equipe de Dunga acuada, sem saber como se livrar da forte marcação rival. Neymar irritado, levou segundo amarelo e não joga contra o Paraguai de quem a Seleção da CBF é freguesa de carteirinha.
Ao término da partida, a sensação de que o resultado foi injusto. Uruguai perdeu a chance de fazer um resultado histórico.
Enquanto Dunga vive na corda bamba, a Seleção de Oscar Tabarez mostrou firme e competitiva mesmo com seus desfalques. Principalmente agora que "El Pistolero" Luis Suárez está de volta.
Se no Barcelona Luisito é muitas vezes ofuscado por Neymar e Messi, quando se trata de seleções ele é disparado o melhor dos três.
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