terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Rock: os 10 melhores álbuns de 2013

A seguir uma lista dos 10 melhores álbuns de 2013. A lista como não podia deixar de ser é bastante subjetiva e tem como critério meu gosto pessoal mesmo. Quem quiser ver uma análise mais objetiva e orientada por critérios de relevância pode ler os posts dos links abaixo:
OS MELHORES LANÇAMENDOS DO 2° SEMESTRE DE 2013

Rock: os 10 melhores álbuns de 2013

1. Buckcherry: “Confessions”

Álbum conceitual, maduro do ponto de vista lírico, que ao meu ver levou que Buckcherry a um outro nível. Ouvirei até cansar (o que ainda não aconteceu…). Leia review completo: http://blog-na-mira.blogspot.com.br/2013/10/review-buckcherry-confessions-2013.html

2. Crashdiet: “The Savage Playground”

O vocalista Simon Cruz deu um novo gás ao Crashdiet que lançou mais um grande álbum que consolida o Crashdiet como uma das mais empolgantes bandas de hard rock da atualidade.

3. Paul McCartney: “New”

Enquanto alguns artistas envelhecem e ficam fazendo apenas tunês retrôs caça-níqueis, Sir Paul McCartney gravou um discaço com pelo menos meia dúzia de novos hinos. Gênio!

4. Dream Theater: “Dream Theater”


O Dream Theater finalmente acertou a mão novamente e gravou um disco muito legal, com muitas referências ao rock progressivo clássico e que, sobretudo, não soa auto-indulgente. Muito bom!

5. Pink Cream 69: “Ceremonial



Outra banda que acertou na mosca depois de umas vaciladas foi o Pink Cream 69. Hard rock bem melódico, produção impecável e grandes canções. Como diz uma das canções “Fuckin’ special”!

6. W.E.T: “Rise up!”


O segundo álbum do supergrupo de hard rock W.E.T. repetiu a fórmula do primeiro: muita energia na voz potente de Jeff Scot Sotto. Deve ser uma unanimidade entre os fãs do estilo!

7. Michael Monroe: “Horns & Halos”



Mistura de punk rock com hard rock quase sempre me agradam e é exatamente o que podemos encontrar em “Horns & Halos”, que além da ótima interpretação de Michael Monroe, tem os dedos e as cordas de Dregen, guitarrista do Backyard Babies (que promete um retorno em 2014) e que é um mestre do estilo.


8. Humberto Gessinger: “Insular”

Eu sei que tem gente que abomina, mas eu gosto muito da poética do Humberto Gessinger e da forma como ele constrói imagens com as palavras. Um álbum honesto e realmente autoral, sem preocupações comerciais de agradar público x ou y. Vale muito a pena ouvir! Leia review completo:

9. Saxon: “Sacrifice”.

O Saxon é uma instituição do Metal Britânico e está em uma ótima fase como comprova o ótimo Sacrifice.

10. Bon Jovi: “What about now”


O Bon Jovi fez uma das turnês mais lucrativas de 2013, mas artisticamente foi um ano preocupante. Jon meteu um pé na bunda de Richie Sambora e a banda lançou um disco de mediano pra fraco, que provavelmente não apareça em muitas listas por aí. Porém, como eu disse no início, a lista se baseia em preferência pessoal e não em relevãncia, e mesmo com todos os defeitos, ainda podemos encontrar canções com as características que fizeram do Bon Jovi uma das mais importantes bandas do Hard Rock mundial.
Leia review completo:
http://blog-na-mira.blogspot.com.br/2013/07/review-bon-jovi-what-about-now-2013.html

Réveillon Rock'n'Roll: 6 Canções para Celebrar o Ano Novo

Se quase todas as grandes bandas gravaram em algum momento de sua carreira canções natalinas, poucas se aventuraram a gravar algo sobre o ano novo. Mesmo assim aqui apresento uma pequena seleção de grandes canções sobre o tema. Confiram! E um feliz 2014 para todos!

1. U2: New Year's Day

Música do disco War (1983) apresenta o U2 em sua melhor forma. A introdução com The Edge ao piano e a hipnotizante linha de baixo de Adam Clayton fazem dessa uma das melhores composições da banda. E a letra, embora pareça romântica, tem um fundo político, como quase tudo que o U2 gravou em seus dias de glória, e segundo fontes 'wikipédicas' teria sido inspirada pela atuação da organização política "Solidariedade" da Polônia, então parte da URSS e defendia direitos dos trabalhadores.


   

2. Foo Fighters: Next Year

Música integrante do álbum "There's noyhing left to loose" de 1999 e lançada como single em 2000, a música tem uma mensagem otimista sobre 'reencontro'. 

3.   The Eagles: Funky New Year

Lançada em 1978 como lado B do single "Please come home for Christmas". A letra fala das consequências não tão positivas de uma bebedeira na passagem de ano. E a música, como o próprio título sugere, é um funk surpreendente para o tradicional estilo do Eagles.

4. Van Morrison: Celtic New Year

Belíssima composição desse compositor irlandês, ao estilo folk rock, também com a temática de reencontro. A música faz parte do álbum "Magic Time" de 2005. Por curiosidade, o ano novo celta é chamado de Samhain e comemorado no dia primeiro de novembro, sendo uma das tradições que deram origem à festa de Halloween.

5. Rod Stewart: Auld Lang Sine

Uma tradicional canção escocesa cuja letra foi escrita (ou compilada) pelo poeta  Robert Burns em 1788 e celebra a amizade, sendo tradicionalmente cantada na entrada do ano novo e em outras ocasiões festivas. Aqui uma sensacional interpretação de Rod Stewart no Royal Albert Hall de Londres.  

6. Angra: Fireworks

Faixa título do terceiro (e último com André Matos nos vocais) álbum da banda brasileira de heavy metal Angra, gravado em 1998. Descreve o fascínio dos fogos de artíficio enquant fala de sentimentos como união e amor. Uma aula de melodia com os guitarristas Rafael Bittencourt e Kiko Loureiro.  

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5 clássicos do rock em homenagem aos professores

sábado, 28 de dezembro de 2013

Música para a Copa do Mundo de 2014

Fiz a música abaixo para participar do concurso "Supersong" da Sony que escolherá uma canção escrita por um compositor amador para integrar o CD oficial da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. A minha composição fala do sentimento de união entre os povos, comum em grandes eventos internacionais como a Copa, e daquela que considero a maior qualidade dos brasileiros, que é a hospitalidade.
  
Por ser um concurso internacional que terá apenas um vencedor é muito difícil conseguir ganhar. No entanto fico honrado de levar a bandeira do rock'n'roll em uma competição em que predominam outros estilos.  

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Humor: o penteado oficial do rock progressivo

O humorista Bruno Sutter protagoniza o infame, porém divertido ,vídeo abaixo que mostra porque a "escova progressiva" é o penteado oficial do rock progressivo. Confira:
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Detonator e o Dia do Saci

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

O Hobbit: A desolação de Smaug (review)

Em "A desolação de Smaug" Bilbo Bolseiro continua sua jornada inesperada ao lado dos anōes que buscam a vingança contra o temível dragão Smaug, que no passado lhes destruiu o reino, destituindo-lhes de toda a riqueza.
Essa aliás, é a trama central de "O Hobbit", que em sua versão para o cinema ganhou diversos sub-enredos dignos de uma fan-fiction, não só com o intuito de melhor adequá-la ao universo cinematográfico da saga " O Senhor dos Anéis" de Peter Jackson mas por interesses claramente comerciais (para que contar a histôria em um filme só se eu posso lucrar 3 vezes mais com uma trilogia?). 
De qualquer forma, essa "liberdade criativa" não chega a comprometer o resultado final. Além disso, do ponto de vista técnico, o diretor Peter Jackson mais uma vez repete o excelente trabalho que fez com as obras de Tolkien, recriando seu univeso de fantasia de forma impecável.
Voltando ao enredo, dessa vez além da ajuda de Gandalf (que na verdade "abandona" os anões e o hobbit para se ocupar de eventos de maior proporção para toda a Terra Média), os heróis recebem por meios tortuosos a ajuda dos elfos, proporcionando o retorno às telas de Orlando Bloom como Legolas e da belíssima Evangeline Lilly (a Kate Austen de 'Lost') como a elfa Tauriel. 
E são eles os responsáveis pelas cenas de ação mais legais do filme, incluindo uma sequência de tirar o fôlego em que Bilbo e os anões fogem das prisões élficas em barris rio abaixo, com um horda de ogros em seu encalço.
Uma outra mudança importante ocorre com Bilbo, que já de posse do "precioso" anel, em pouco se assemelha com o Hobbit assustado e covarde do filme anterior.
Por fim, há o tão esperado encontro com o dragão Smaug. O temível cuspidor de fogo é muito bem caracterizado e corresponde a toda expectativa criada. Porém, uma criatura que demorou quase dois filmes para ser encontrada não obviamente poderia ser aniquilada em apenas de 15 minutos, de modo que o título "A desolação de Smaug" deve se referir a experiência dos expectadores que sem dúvidas sairão do cinema "desolados" ao ver o filme se encerrar em seu clímax mas sem um desfecho de fato.
Um ótimo filme, para ser visto e revisto enquanto se aguarda pela última parte da trilogia.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Estrelas do futebol salvam o planeta de aliens em comercial da Samsung

Espetacular a nova campanha publicitária da Samsumg para promover o seu Galaxy 11. Em clima de ficção científica a Terra é invadida por alienígenas que desafiam os terráqueos para uma partida de futebol. Um time é então recrutado para cumprir a missão. Entre os feras estão Messi, Cristiano Ronaldo, Rooney, Falcão Garcia, Casillas e até mesmo o brasileiro Oscar, todos com atributos dignos de super-heróis, numa mistura de MID com Vingadores.E o "Nick Fury" da vez é ninguém menos que Beckenbauer. Ao que tudo indica, esse é apenas o primeiro episódio da campanha. Confira:

O lado rocker de Reginaldo Rossi

O cantor Reginaldo Rossi, que faleceu nesta quinta-feira aos 69 anos, ficou conhecido como o "rei do brega" com clássicos do cancioneiro popular como "Garçom" e "Mon amour, meu bem, ma femme’. 
Porém, o que talvez seja desconhecido da maioria é que Reginaldo Rossi era adepto do rock em seu início de carreira, tendo lançado, na década de 60, discos ao estilo "jovem guarda", o ritmo mainstream da época, como se pode conferir na música  "O rock vai voltar" do disco "O quente" de 1968:
Com o tempo, mais ou menos a partir dos anos 70, Reginaldo Rossi mudou os rumos de sua carreira como fizeram outros tantos, incluindo o tal 'rei' dos especiais de fim de ano. Mesmo assim, talvez valha a pena garimpar os vinis da sua avó para ver se encontra uma preciosidade como essa.

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Roberto Carlos: o "cara" do Rock

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Música em homenagem ao Raja Casablanca

O time marroquino foi a sensação do mundial de clubes, jogando muita bola e eliminado Monterrey e o Atlético Mineiro de Ronaldinho Gaúcho e companhia. Por isso, em homenagem aos "Green Boys" do Raja (cujo nome oficial é Raja Club Athletic - Casablanca é o nome da cidade onde o clube é sediado) garimpei uma canção de sua empolgante torcida, num arranjo do que eu imagino que seja o 'pop marroquino'. Confira:
É claro que o Bayern tem muito mais time que o humilde Raja, mas o time marroquino tem o fator casa a seu favor. E se depender de sua torcida, pode aprontar alguma coisa contra os alemães. Confira o vídeo:
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Hino do Atlético Mineiro na guitarra

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Keith Richards 70 anos

Hoje é aniversário de Keith Richards,dos Rolling Stones, uma lenda viva do rock’n'roll.

Guitarrista de uma das maiores instituições do rock’n'roll não é nem preciso falar de sua importância e influência, formando com Mick Jagger talvez a mais longa e produtiva parceria da história da música
Além disso não podemos deixar de mencionar que Keith Richards foi literalmente o ‘pai de Jack Sparrow’, personagem de Johnny Depp nos filmes da série “Os piratas do Caribe”, um dos personagens mais populares da história recente do cinema.
Para quem usou e abusou de tudo que é proibido, chegar aos 70 anos é para ser muito celebrado. Confiram abaixo o vídeo postado no canal oficial dos Stones no youtube em homenagem a Keith Richards:

Parabéns e vida longa a Keith Richards e aos Rolling Stones!

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The Rolling Stones: Doom & Gloom (lyric video)

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Edu Ardanuy apresenta seus novos pedais

Confira no vídeo abaixo o super guitarrista Edu Ardanuy (Dr. Sin) falando sobre seus novos pedais feitos sob medida pela TC Eletronic:

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Review: Dr. Sin - Monsters of Rock 2013 (Arena Anhembi - 20/10/2013)

O dia em que o futebol brasileiro foi rebaixado

Como temíamos, a sujeira foi grande demais e somente uma tapetão para tentar escondê-la foi a solução encontrada pelos engravatados do futebol que transformam aquela que é tida como paixão nacional em vergonha nacional.

E como nos piores momentos da história o mais fraco pagou o preço em um julgamento de cartas marcadas, que se tranformou em um mero teatro para comunicar à Portuguesa que ela, que foi valente dentro das quatro linhas, vencendo rivais regionais de forma épica e lutando sempre da melhor forma dentro de suas limitadas forças, amargará um descenso ao invés do rico Fluminense, que de atual campeão foi a vexatória situação de rebaixamento devido a sua própria incompetência.

Havia argumentos para condenar a Portuguesa e livrar o Fluminense? Sim, sem dúvida, como também havia para que se livrasse a Lusa e fosse mantido o resultado de campo. As leis são interpretativas, caso contrário não existiriam julgamentos. Porém, nesse país imoral onde os tribunais são por vezes imorais, prevaleceu a mais imoral das interpretações, aquela que beneficia o mais influente.

De todas as trapaças que já presenciei como fã de futebol, nunca senti tanta vergonha como dessa vez. Talvez por ter esperança que depois de tanto 'vem pra rua', as autoridades tivessem criado o mínimo de vergonha na cara, ou que às vésperas de uma Copa do Mundo tivéssemos o mínimo de maturidade para lidar com situações como essa. 

Mas essa segunda-feira, 12 de dezembro de 2013, é a data a ser grafada na lápide do futebol brasileiro. O futebol é a antítese dos tribunais. Quando a letra fria da sentença é proclamada o campo lúdico desaparece. E com eles se vão os sonhos e as ilusões.

O futebol brasileiro está morto. Rebaixado a um joguete nas mãos de burocratas. Mas tudo estará lindo quando a Copa das Maravilhas chegar ao país do futebol... 

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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Confrontos das oitavas de final da Champions League

Confira os confrontos das oitavas de final da UEFA Champions League, conforme definição do sorteio realizado na manhã desta segunda:
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sábado, 14 de dezembro de 2013

Kafka, Fluminense e Lusa no vergonhoso "Processo" do Brasileirão

Inacreditável o desfecho do futebol brasileiro em 2013. Se na última rodada tivemos aquela pancadaria pavorosa, agora quem leva um chute na cara somos todos nós que ingenuamente acreditamos no futebol.

Essa eminente virada de mesa para salvar o Fluminense é hedionda. Um crime, uma vergonha contra a briosa Portuguesa que se garantiu dentro de campo e agora corre o risco de se ver vítima de um esquema que de tão surreal nos remete a um conto kafkiano. E o Gregor Samsa da vez é o "Heverton com H", que na "hora H" estava no local errado, metamorfoseando-se no pivô desta desta trama onírica.

Mas nem a inteligência de Franz Kafka, que tem em "O processo" uma de suas principais obras, poderia prever um julgamento tão estapafúrdio como esse do Brasileirão 2013.

Se há argumento para a punição da Portuguesa, há também inúmeros argumentos ao seu favor (recomendo a leitura do post do jornalista Fábio Sormani sobre o assunto - CLIQUE AQUI para ler ). Em um campeonato que tanto se falou em "bom senso", espero que tenha sobrado algum para os responsáveis em julgar o caso.

Mas temo que a sujeira seja tão grande que um tapetão para tentar escondê-la acabe se tornando o melancólico fim dessa história...

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Um time show de bola (crítica)

O futebol é uma paixão que povoa a imaginação de garotos e marmanjos de todas as partes do mundo. Tanto que além das quatro linhas, o esporte recebeu outras adaptações como o futebol de botão e o pebolim (ou "totó", dependendo do seu Estado...).
E é esse último que serve de inspiração para a animação "Um time show de bola" ("Metegol", no original, vejam vocês a diferença), uma produção hispano- argentina dirigida pelo premiado Juan José Campanella.
Na trama, o garoto Amadeo, imbatível no pebolim, impõe uma derrota ao convencido Ezequiel.  Anos se passam e Ezequiel se torna um super atleta (que bem poderia ser uma fusão dos egos de Neymar, Ibrahimovic e Cristiano Ronaldo...) cuja única frustração na vida é a derrota sofrida na infância,  o que o faz voltar a sua pequena cidade natal e 'comprá-la' (literalmente), além de destruir o bar e a mesa de pebolim de Amadeo e ainda roubar-lhe a namorada.
Sentindo-se impotente, Amadeo chora e suas lágrimas dão vida aos jogadores de pebolim, que ajudarão o garoto a derrotar seu rival e, assim, reestabelecer a ordem.
A narrativa é contada na forma de flashback e possui mensagens sobre amizade e outros valores importantes para o público infantil. O grande diferencial do filme, no entanto, está em ele se distanciar esteticamente das animações Disney-Pixar e afins, apresentando uma linguagem própria. 
Outro detalhe que vai encantar os mais maduros, são as referências futebolísticas e a caracterização dos personagens 'jogadores' que são muito carismáticos, em especial o 'malandro'  Beto Carioca, Capi, o capitão, e Loco, o 'zagueiro filósofo' .
Um grande filme e uma excelente oportunidade de levar seus filhos ou aquele sobrinho pentelho ao cinema.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Review: Humberto Gessinger: 'Insular' (2013)



Poucas vezes o título de uma obra definiu tão bem o seu autor. Nenhum outro termo senão ”insular”, que refere-se à ilha, poderia caracterizar melhor o atual momento da carreira de Gessinger, remanescente de uma era de ouro que dificilmente será igualada, e ao mesmo tempo dar a dimensão introspectiva que marca esse seu álbum solo.


“Insular” abre com a breve faixa “Terei Vivido” (uma vinheta acompanhada por baixo e metrônomo) que é seguida por “Sua Graça”, uma faixa eletroacústica com uma letra de fácil assimilação e ‘trocadilhos gessingerianos’. ‘Bora’, é uma das faixas mais rockers do álbum. “A ponte para o dia” segue a mesma levada pop rock de “Sua Graça”.

“Tchau Radar” começa meio deprê mas se desenvolve em uma power ballad com um ótimo solo de guitarra e vocalizações bem interessantes, sendo uma daqueles canções que pode causar estranheza a princípio mas cuja impressão final tende a ser surpreendentemente boa.
“Tudo está parado” é uma faixa que cativa pela sua simplecidade e pelo inteligente jogo de palavras. “Recarregar” é mostra o lado regionalista de Gessinger com direito a acordeom e tudo mais. “Milonga do xeque-mate” é uma canção muito bem trabalhada onde enriquecida pela guitarra do renomado guitarrista Frank Solari.
A faixa título é uma vinheta que serve como introdução para a balada acústica “Prenda Minha”. Já “Segura a onda ,DG” é uma canção “zecabaleirística” inspirada no clássico “O retrato de Dorian Gray”, do escrito Oscar Wylde. ”Plano B” traz o rock’n'roll de volta e encerrar o álbum com citações de todas as outras faixas.


Embora possa decepcionar quem esperasse um álbum mais ‘rockeiro’, “Insular” destaca as principais qualidades de Gessinger, que são a sensibilidade e maestria de um verdadeiro ‘engenheiro das palavras’.

Veja também:
Humberto Gessinger fala do atual momento do rock nacional