sábado, 9 de novembro de 2013

Thor: O Mundo sombrio (crítica)

Thor é um personagem peculiar no universo marvel. Acumula ao mesmo tempo o status de deus, alienígena e super-herói. Por isso, deve dar um trabalho danado para os roteiristas encaixá-lo no universo cinematográfico de Os Vingadores. Mesmo assim, devido a sua natureza "mitológica", tudo que cerca o personagem é repleto de exageros.
E são esses exageros que definem "O mundo sombrio". Visualmente, trata-se de um filme espetacular,  com Asgard ricamente detalhada e Londres como o cenário "terrestre" do embate entre o deus do trovão e os maléficos Elfos Negros, cujo líder Malekith, derrotado a milhares de anos, retorna para tentar aniquilar o universo, fazendo para isso uso de uma força cósmica primordial chamada de "éter". 
E a coisa fica tão complicada (incluindo a morte de um coadjuvante importante) que Thor precisa recorrer ao seu meio irmão Loki para colocar fim à ameaça. 
E mais uma vez Loki rouba a cena graças a grande interpretação de Tom Hiddleston que traz de volta a boa e velha ironia que fizeram do deus da trapaça um dos vilões mais carismáticos da história do cinema.
As cenas de batalhas a la Star Wars, com naves espaciais atacando Asgard e sendo usadas em fugas mirabolantes, pode causar um certo estranhamento, bem como o visual dos Elfos Negros que parecem ter saído de um filme dos Powers Rangers. 
Além da ação quase ininterrupta, os elementos de humor são marcantes, seja pelas intervenções de Loki, ou pelos "coadjuvantes terráqueos" que protagonizam cenas de puro pastelão, assim como a tradicional participação de Stan Lee, o pai de todo universo Marvel.
Ah, e para os fãs mais ardorosos há sim aquela famosa cena pós-créditos (duas por sinal, uma logo após a animação com o nome dos atores e outra após todas aquelas 'letrinhas miúdas" do final...). Para quem é fã de super-heróis ou simplemente gosta de uma boa aventura, um filme altamente recomendado. 

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