O gol relâmpago de Neymar, quebrando o jejum na seleção, logo aos dois minutos, facilitou bastante a vida da equipe de Felipão, tirando toda a ansiedade da sempre impaciente torcida brasileira. Os japoneses, que disputam as Eliminatórias, tendo garantido a classificação, nunca foram grandes rivais, ainda mais sem tempo suficiente para a adaptação.
Imagem: Terra |
No entanto, nem o golaço de Neymar foi suficiente para fazer esquecer a sonora vaia que a presidenta Dilma levou na abertura do evento. Independente de siglas políticas, já que os partidos hoje em dia não são mais que isso, as vaias foram apenas mais uma das inúmeras manifestações que demonstraram a quantas anda o grau de satisfação geral com nossos governantes. Antes disso, houve ainda uma manifestação “anti-copa”, mais uma amostra dos sentimentos dúbios suscitados pela competição.
Imagem: oglobo.com |
Pouca coisa de verdadeiramente interessante ocorreu no transcorrer da 1ª etapa. E o segundo tempo começou como o primeiro: gol do Brasil, Paulinho logos aos 3 min. O Japão tinha virado sushi. Felipão coerente com a sua teoria de substituir quem marca gol, subsituiu Neymar que deu lugar a Lucas (Só faltou tirar o Paulinho... ). Hernanes entrou no lugar do incrível, só que não, Hulk. Ao meu ver seria essa a melhor escalação no momento, apenas mantendo Neymar e deixando Hulk no banco, eventualmente utilizando-o no lugar de Fred.
Nos acréscimos, Jô, que substituira Fred, marcou o 3°. O placar foi o da diferença histórica entre o futebol dos dois países. Bom para Felipão, que alivia a pressão da estreia e começa a dar sequência ao time, para os jogadores que saíram aplaudidos e também um bom ‘treino’, para o jogo contra o México. Esse sim, poderá ser considerado o primeiro teste real de Scolari.
Veja também:
O Comunismo Nike de Aldo Rebelo
Veja também:
O Comunismo Nike de Aldo Rebelo
Nenhum comentário:
Postar um comentário