quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Vampetaço contra Varg Vikernes

 


O "músico e youtuber" (sic) Varg Vikernes usou o Twitter para fazer comentários depreciativos e racistas sobre os brasileiros que contra-atacaram com sua arma mais poderosa: um "Vampetaço, ou seja, entupiram o cara de fotos do ex-jogador Vampeta pelado.

Varg não aguentou a pressão e a catimba brasileira e retirou o time de campo.

A dúvida que fica é: será que ele gostou das fotos?

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

O extraordinário Madman

Toda vez que ouço um lançamento de uma lenda como Ozzy Osbourne eu fico extremamente grato por ter o privilégio de ouvi-los mais uma vez, apesar da idade e das condições de saúde não colaborarem tanto.

No caso do Madman, pelo menos em estúdio as coisas ainda fluem muito bem. Acompanhado por um time de estrelas (Elton John, Chad Smith, Tom Morello, Slash, para citar alguns convidados ilustres) Ozzy entrega um disco consistente, talvez o melhor desde Ozzmosis.

Faixas como Straight to Hell, All my life, Ordinary Man e Under the Graveyard podem figurar tranquilamente ao lado de grandes hits da carreira de Ozzy. Aliás, a faixa título em parceria com Elton John é emocionante e nos faz refletir sobre a finitude da vida, ao olhar em retrospecto a trajetória do próprio Ozzy.

Under the graveyard é perfeita em sua estrutura e tem uma progressão muito legal, sendo a minha faixa favorita.

As outras músicas mantém o nível. O problema ocorre com as duas últimas faixas que tem a participação do trapper (sic) Post Malone. Se It’s a Raid é rápida e quase punk (o que já é meio esquisito), Take what you want é bastante inapropriada. Seja por fugir do hard rock / metal sendo quase um “Trap” ou pelo excesso de auto-tune. Isso sem dúvidas afeta um pouco a avaliação final do disco. Prefiro considerar essas músicas como “bônus” e entendê-la como uma forma de promover o álbum para uma audiência mais jovem, embora ache que a fan-base do Ozzy seja sólida o suficiente para ele utilizar desse recurso muito difundido entre artistas mais pop. A produção de Andrew Watt, conhecido por seus trabalhos nada metálicos com artistas como Justin Bieber, Lana del Rey, Dua Lipa,  Milley Cirus, entre outros, também contribui para essa impressão de que o velho Ozzy (ou o seu management) estavam mirando a geração streaming e não os  fãs old school que cresceram ouvindo seus vinis do Príncipe das Trevas.

Mesmo com essas ressalvas, o resultado é bem satisfatório e considero esse um dos grandes lançamentos de 2020.