Se está ruim para o Brasil que foi eliminado com gol de mão e de futebol nota zero, o que dizer do México de Juan Carlos Osório que levou uma sapecada à brasileira ao perder de 7x0 do Chile?
Um desastre, sem dúvidas, que deverá por fim ao ciclo do colombiano à frente da seleção mexicana.
Com retrospecto favorável até o início da competição, as convicções ofensivas de Osório fazem suas equipes jogar em um perigoso limite. Em sua breve passagem pelo São Paulo já demonstrara isso, alternando bons jogos com vexames inexplicáveis, como perder em casa de 3x0 de um Goiás que viria a ser rebaixado.
O sonho de Osório de dirigir uma seleção em uma Copa do Mundo ficou seriamente comprometido e seu prestígio internacional abalado. Contra ele pesa o fato ter jogado praticamente em casa, tendo em vista o grande número de imigrantes mexicanos nos EUA.
E por falar nos donos da casa e "penetras" na competição, afinal, a federação deles é a Concacaf e não a Conmebol, os EUA também levaram uma sabugada doída da Argentina. Perder para o time do Messi e atual vice-campeão mundial e da Copa América não é demérito, mas se a ideia era mostrar a força do "soccer" no país, os americanos decepcionaram e muito seus torcedores.
Na outra semifinal, não teve vexame, mas o insólito de se ter que interromper uma partida por conta de um tornado só vem a somar fatos negativos a uma Copa América que talvez fosse melhor não ter ocorrido. Nem a moralizadora celeste uruguaia, eliminada na primeira fase, escapou dessa vez.
Agora é aguardar o duelo final na revanche Chile x Argentina. Que seja um grande jogo para honrar as tradições sul-americanas e para nos fazer esquecer tantas presepadas que ocorreram pelo caminho.
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