Neste domingo tivemos o fim da corrida presidencial. Gostemos ou não, resultado democrático, ainda que por diferença apertada. E foi só a eleição terminar que começaram os pedidos para que o cantor Lobão deixasse o país, conforme o mesmo havia prometido, em caso da reeleição da nossa controversa presidenta. Não tardou para que o mesmo se manifestasse dizendo que para o 'bem da nação' resolvera ficar.
O que me deixa intrigado nessa história toda, é um cara como o Lobão, tendo no currículo ter encarado uma plateia enfurecida no Rock in Rio e ter pedido votos para o Lula em plena Rede Globo durante um 'Domingão do Faustão', tenha se prestado a esse papel de "criador de polemiquinhas" em redes sociais, transformando-se em piada nacional.
Não falo isso por sua mudança de opinião política - tem todo direito de fazê-lo, como qualquer cidadão - mas devido ao sentimento de ver alguém que eu até admiro artisticamente nessa situação. 'Decadence avec elegance'? Talvez sim, mas sem a parte da elegância. A continuar assim, nem os pombos irão querer jogar xadrez com Lobão...
Veja também:
Lobão: O Manifesto do Nada na Terra do Nunca (resenha)
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