Em meio a toda a polêmica em torno da punição do Corinthians no caso da morte do torcedor boliviano (leia mais aqui), vale lembrar que em 2006 torcedores do clube promoveram um quebra-quebra generalizado e entraram em confronto com a polícia na eliminação diante do River Plate (veja o vídeo).
É óbvio que são episódios distintos, mas como torcedor tem memória curta é sempre válido lembrar. Além disso, vi muitos comparando o episódio atual com a final da Copa Sulamericana de 2012, quando seguranças do São Paulo teriam agredido jogadores do Tigre, que não voltou ao segundo tempo, em circunstâncias até agora não muito claras.
Ainda que tardiamente, o clube do Morumbi recebeu como punição a perda de um mando de jogo. Já no episódio de 2006, bem pior que o do Morumbi, e ao meu ver em termos de responsabilidade do clube, já que o Corinthians era mandante, talvez até pior que o da Bolívia, nada foi feito.
É claro que nada se compara a vida de uma pessoa; o que quero dizer é que em 2006 a confusão foi bem maior e na "casa" do Corinthians (embora não tenha havido vítimas fatais); no episódio da Bolívia, se o disparo do sinalizador não tivesse atingido à vítima, talvez tivesse até passado despercebidio. Por isso também acho que o San José e as autoridades locais deveriam ser investigados para ver se não houve negligência da parte deles que, como organizadores, deveriam ser responsáveis pela segurança.
Agora o que se veicula na imprensa é que a torcida organizada do Corinthians irá apontar como autor do disparo fatal um garoto menor de idade (o que levanta suspeitas se não se trata de uma 'manobra' para livrar o verdadeiro autor).O clube por sua vez ameaça abandonar a competição em caso de punição.
Aguardemos os próximos capítulos...
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