Não lembro exatamente quando escrevi essa música. Parece que foi ontem, mas foi há algumas eras. Porém, poderia ter sido agora, nesse instante.
Alguns sentimentos parecem nos acompanhar pela vida inteira. Sempre falta algo ou alguém para nos completar.
Tirando "Eduardo e Mônica", que se completam "que nem feijão com arroz", pessoas de verdade são sempre incompletas. A incompletude e dualidade são as nossas marcas. Não importa quem esteja do nosso lado, ou o que quer que conquistemos. Queremos mais. Sempre. Pensamos no que poderíamos ser e não nos concentramos no que somos. Olhamos nostalgicamente para trás, sonhamos com o por vir. Enquanto isso a vida acontece nesse terreno impreciso do aqui e agora.
Mas essas são as entrelinhas. Quanto à forma, há o jogo de palavras e as aliterações, das quais particularmente gosto bastante.
Confiram!
Nenhum comentário:
Postar um comentário