Raí e la démocratie

O ex-jogador Raí, tetracampeão do mundo com a seleção brasileira em 1994 e grande ídolo do São Paulo, teve uma participação significativa nas eleições francesas. Ele é cientista político e recentemente graduado como mestre pela SciencesPo.

Honrando o legado de seu irmão Sócrates, Raí participou de uma manifestação contra a extrema direita na cidade de Paris, capital da França, na última quarta-feira, 3 de julho. O país estava agitado devido às eleições deste domingo, 7 de julho, e o ex-atleta do PSG e São Paulo marcou presença.

“Viva a França, viva a República, viva a democracia”, disse Raí, em francês, aplaudido pela multidão, segundo o jornal Le Parisien. Ele continuou: “Conheço bem a extrema direita. O que eles fazem de melhor é mentir. Eu os conhecia no poder. A extrema direita é o fim do mundo, é o fim dos direitos humanos, da humanidade”. Em seguida, numa aparente alusão ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, declarou: “No Brasil, vivemos um pesadelo. Quatro anos de misoginia, quatro anos de homofobia, preconceito, milhares de mortes, desmatamento. A extrema direita é o ódio. Se quisermos mudar a nossa realidade, o nosso poder de compra, a nossa vida, vamos mudar com uma estratégia, um projeto, uma nova política, mas os nossos valores fundamentais nunca devem mudar”. Raí, por fim, pediu que os eleitores saiam às ruas no domingo para votar contra a extrema direita: “Vão votar, meus amigos franceses, vão convencer seus amigos, sua família a votar, pela França, pela humanidade, pelo planeta, pela raça humana” .

No segundo turno das eleições legislativas francesas, a coalizão de esquerda Nouvelle Front Populaire obteve uma vitória sobre a extrema direita do Rassemblement National. Raí celebrou essa vitória como um “exemplo para o mundo”. Ele destacou que vários candidatos desistiram de seus interesses pessoais em prol da democracia e dos valores que a França sempre defendeu. Raí enfatizou a importância de afastar o perigo representado pela extrema direita e o radicalismo, e expressou sua alegria com os resultados da boca de urna.

Em resumo, Raí desempenhou um papel ativo na promoção dos valores democráticos e na luta contra o extremismo durante as eleições francesas. Sua participação como cientista político e ídolo esportivo contribuiu para o debate público e para a conscientização sobre questões políticas na França.

Steve Harris: paixão pelo metal e pelo futebol

Steve Harris, o renomado baixista da banda Iron Maiden, é um apaixonado por futebol. Sua devoção ao esporte vai além das notas musicais e dos palcos. Vamos explorar essa relação:

West Ham United: Steve Harris nutre uma paixão especial pelo West Ham United Football Club, um time inglês. Esse amor pelo clube remonta à sua infância, quando ele assistia aos jogos no Estádio Olímpico de Londres. O West Ham, também conhecido como “Hammers”, é menos famoso internacionalmente, mas revelou craques campeões pela Inglaterra em 1966. Harris não apenas torce pelo time, mas também já treinou para a peneira do West Ham quando era criança. Ele costumava cantar o hino da torcida, “I’m forever blowing bubbles”, e até brincava sozinho com latinhas velhas como bola de futebol.

Time de Futebol Próprio: A paixão de Steve Harris pelo futebol o levou a montar um time homônimo dentro da banda Iron Maiden. Esse time inclui membros da equipe técnica, roadies e outros convidados. Durante as turnês, ele praticava o esporte e mostrava suas habilidades em campo.

Partida Beneficente: Recentemente, Steve Harris participou de uma partida de futebol beneficente no Estádio Algarve, em Portugal. A banda convocou os fãs para assisti-lo jogar, reforçando sua conexão com o esporte.

Em resumo, Steve Harris é muito mais do que um baixista talentoso; ele é um verdadeiro aficionado pelo futebol, trazendo essa paixão tanto para sua vida pessoal quanto para o universo do Iron Maiden. Up the irons! 🤘🏼⚽️🎸

FC St. Pauli: Futebol, Rock’n’Roll e Progressismo

O FC St. Pauli é mais do que apenas um clube de futebol. Localizado no distrito de St. Pauli, em Hamburgo, Alemanha, o clube é conhecido por sua identidade única que combina esporte, música e política progressista.

St. Pauli e o Rock’n’Roll

A relação do St. Pauli com o rock’n’roll remonta à década de 1960, quando o rock emergiu em Hamburgo no contexto único do distrito de entretenimento de St. Pauli. Este distrito, conhecido por seus locais de entretenimento, proporcionou à juventude um acesso sem precedentes a locais comerciais que atendiam ao seu novo poder econômico. A música rock’n’roll tornou-se uma parte integrante da cultura do clube e da comunidade local, com o St. Pauli se tornando um símbolo de autenticidade musical.

Pautas Progressivas

O St. Pauli é amplamente reconhecido por sua postura progressista e ativismo social. Em 2009, o clube se tornou o primeiro na Alemanha a adotar um conjunto de princípios orientadores, que foram debatidos e desenvolvidos por mais de 200 pessoas, incluindo membros do clube, funcionários, apoiadores e voluntários. Esses princípios refletem a responsabilidade social do clube e promovem os interesses de seus membros, funcionários, apoiadores e voluntários além do âmbito do esporte.

O clube é conhecido por suas raízes à esquerda no espectro político e é uma voz ativa no combate ao machismo, ao racismo e à homofobia. Esses ideais progressistas são uma parte fundamental da identidade do clube e são refletidos em suas ações e na cultura do clube.

Promoção à Bundesliga

Em uma conquista histórica, o St. Pauli garantiu sua promoção à Bundesliga, a primeira divisão do futebol alemão, na temporada 2024/25. Esta promoção marcou o fim de uma passagem de 13 anos na segunda divisão. A equipe, liderada pelo jovem treinador Fabian Hürzeler, de 31 anos, garantiu a promoção com uma vitória sobre o Osnabrück. A promoção do St. Pauli à Bundesliga é um testemunho de seu espírito resiliente e de sua dedicação ao esporte.

Em resumo, o FC St. Pauli é um clube que representa muito mais do que apenas o futebol. Sua conexão com o rock’n’roll, sua postura progressista e sua recente promoção à Bundesliga são testemunhos de sua identidade única e de seu compromisso com a comunidade e os valores sociais.

Zubeldía e Alegria

Luis Francisco Zubeldía é um treinador e ex-futebolista argentino nascido em Santa Rosa em 13 de janeiro de 1981. Ele atuava como meio-campista durante sua carreira como jogador. Zubeldía teve uma trajetória marcante no mundo do futebol e atualmente comanda o São Paulo.

Carreira como jogador

Zubeldía começou sua carreira no Lanús, mas infelizmente, devido a uma grave lesão na perna, teve que se aposentar com apenas 23 anos. Além disso, ele representou a Argentina nas categorias Sub-17 e Sub-20 durante a Copa do Mundo da FIFA em 1997 e 1999.

Carreira como treinador

Lanús: Em 2008, com apenas 27 anos, Zubeldía assumiu o comando do próprio Lanús, tornando-se o técnico mais jovem da história da elite do futebol argentino. Ele permaneceu no clube até 2010.

Barcelona de Guayaquil: Em 2011, assumiu o comando do Barcelona de Guayaquil no Equador, mas foi demitido após um ano.

Racing: Entre 2013 e 2015, Zubeldía treinou o Racing na Argentina.

LDU Quito: Teve sua primeira passagem pela LDU Quito em 2015, onde ficou por um ano.

Santos Laguna: Em 2016, assumiu o comando do Santos Laguna no México, mas sua passagem durou apenas sete meses.

Independiente Medellín: Em 2017, treinou o Independiente Medellín na Colômbia, mas também foi demitido no mesmo ano.

Alavés: Um mês depois de sair do Independiente, Zubeldía assumiu o Alavés, da Espanha, mas ficou apenas dois meses no cargo.

Cerro Porteño: Em 2018, foi contratado pelo Cerro Porteño, no Paraguai, mas deixou o time após seis meses.

Retorno ao Lanús: Após 10 anos, Zubeldía voltou ao Lanús em 2018 e permaneceu no comando do clube argentino até 2021.

Retorno à LDU: Em 2022, retornou à LDU Quito após oito anos e conquistou títulos importantes, incluindo a Copa Sul-Americana e o Campeonato Equatoriano.

São Paulo: Em abril de 2024, Zubeldía foi anunciado como o novo técnico do São Paulo, substituindo Thiago Carpini. Ele estreou com vitória contra o Barcelona de Guayaquil na Libertadores1.

Zubeldía é um profissional experiente, com passagens por diversos clubes em diferentes países, e seu currículo inclui conquistas tanto a nível nacional quanto internacional.

Tony Clarkin: O contador de Histórias do Magnum

Tony Clarkin, guitarrista, idealizador e principal compositor da banda britânica Magnum, faleceu aos 77 anos no último domingo, 7 de janeiro de 2024. O músico havia sido diagnosticado com uma doença espinhal rara e incurável, o que levou ao cancelamento de todas as atividades programadas para 2024.

Nascido em Birmingham, Inglaterra, Anthony Michael Clarkin teve uma carreira musical marcante. Ele começou sua trajetória com a banda The Boulevards e, em 1972, fundou o Magnum. Além disso, entre 1995 e 2001, Clarkin e o vocalista Bob Catley também lideraram o projeto Hard Rain, uma espécie de “spin-off” do grupo principal. Durante sua carreira, Clarkin também compôs e produziu para a cantora britânica Sue McCloskey, que posteriormente alterou seu nome artístico para Zenda Jacks. Além disso, ele participou do projeto The House on the Rock, que combinava música e artes plásticas, idealizado por Rodney Matthews e Rudi Dobson.

O Magnum, formado em Birmingham, é conhecido por seu estilo de hard rock com influências de AOR (Adult Oriented Rock). Sua base de fãs está principalmente no Reino Unido e na Alemanha. O álbum mais bem-sucedido da banda foi “On a Storyteller’s Night” (1985), que conquistou o único disco de ouro até hoje, obtido no Reino Unido. A formação atual do Magnum inclui o vocalista Bob Catley, o baixista e produtor Dennis Ward, o baterista Lee Morris e o tecladista Lee Benton.

O novo álbum do Magnum, intitulado “Here Comes the Rain”, será lançado nesta sexta-feira, 12 de janeiro de 2024, marcando o 23º trabalho de estúdio da discografia da banda. A família de Tony Clarkin emitiu um comunicado expressando profunda tristeza e anunciando a intenção de estabelecer um fundo de caridade em seu nome para ajudar a causa animal. 

Um verdadeiro "contador de histórias", Tony Clarkin nunca se destacou por ser um "shredder" ou um "guitar hero", mas sim por suas qualidades como compositor e letrista. Suas canções são introspectivas e sensíveis, quase sempre demonstrando um lado esperançoso  e sensível de se ver a vida. 

Por isso, sua despedida precoce às vésperas do lançamento de um novo álbum suscitou nos fãs obviamente profunda tristeza, mas também uma melancólica certeza de que o legado do artista é infinito, ou com diz a letra da música "Your dreams won't die": seus sonhos não morrerão se vocês lembrar deles todos os dias'.

  

Keep the night light burning! Rest in Power, Tony Clarkin!