Os filmes serão exibidos às sextas-feiras às 22:00 h, com início dia 7/10 com o filme "Paysandú, 100 anos de Payxão". Confira abaixo a programação completa com as sinopses dos filmes e as datas de exibição.
Paysandú – 100 Anos de Payxão (2015) (87’) Direção: Gustavo Godinho e Marco André – O documentário mostra a trajetória do Paysandu Sport Club e foi lançado em comemoração pelo ano do centenário do clube paraense. O roteiro traz acontecimentos que contam desde sua fundação, em 1914, até os dias de hoje. Com depoimentos de comentaristas esportivos, jogadores, dirigentes e torcedores, o longa-metragem faz uma bonita homenagem a um dos times mais queridos do norte do Brasil.
Em quase 90 minutos, conhecemos um pouco mais acerca de sua história de forma bem-humorada, através dos fatos mais importantes. Diversos momentos são recordados no filme, como o surgimento do chamado “Esquadrão de Aço”, em 1940; a vitória sobre o bicampeão mundial Peñarol em 1965; o jogo inesquecível das sete bolas na trave no Campeonato Paraense de 1972; os Campeonatos Brasileiros da Série B; a conquista da Copa dos Campeões contra o Cruzeiro, em 2002; e até a participação na Taça Libertadores no ano seguinte. Estes episódios fazem parte da galeria de glórias relembradas e compõem uma narrativa emocionante repleta de paixão.
O título marca a estreia de Marco André na direção, ao lado do conterrâneo Gustavo Godinho. O registro conta ainda com depoimentos dos narradores Luís Roberto e Milton Leite; do ex-jogador Carlos Alberto Torres; dos jornalistas José Trajano, Milton Neves e Xico Sá; e do ex-técnico do Boca Juniors Carlos Bianchi, dentre outros. Completam a obra imagens raras de arquivo e partidas clássicas que mostram o Paysandu como uma simbiose entre desportistas, torcedores e estádio num só organismo.
Sexta, dia 07/10, às 22h.
Bahêa Minha Vida – O Filme (2011) (100’) Direção: Márcio Cavalcanti – Em 1960, o Esporte Clube Bahia conquistou a primeira de suas duas estrelas de ouro. Cinquenta anos depois, a obra relembra a glória e investiga a trajetória de uma das instituições mais populares do futebol.
Vencedor da categoria de melhor filme pelo júri popular no Cinefoot em 2012, o documentário foi um sucesso de bilheteria com um público de mais de 70 mil pessoas nas salas de cinema, sendo o segundo mais visto entre as produções dentro da mesma temática, perdendo apenas para Pelé Eterno (2004).
Sexta, dia 14/10, às 22h.
Boleiros – Era uma Vez o Futebol... (1998) (98’) Direção: Ugo Giorgetti – O longa-metragem de ficção aborda de uma maneira diferente a grande paixão nacional. Dentro de campo, não está apenas o futebol, mas discussões que envolvem ética, memória e amizade em seis histórias.
Destaque para o episódio do jogador metido a garanhão (Paulo Coronato) que tenta burlar a vigilância de seu rigoroso técnico (Lima Duarte) para se encontrar com uma hóspede do hotel (Marisa Orth) onde o time está concentrado. Em 1998, o título recebeu o prêmio de melhor direção no Festival Internacional de Amiens (França). No ano seguinte, faturou o troféu APCA de melhor roteiro.
Sexta, dia 21/10, às 22h.
Campo de Jogo (2014) (70’) Direção: Eryk Rocha – Há alguns quilômetros do Maracanã, um dos maiores gramados de futebol do planeta e palco de duas grandes finais de Copa do Mundo, está o bairro de Sampaio. A distância física entre os dois lugares é pequena, mas a realidade entre ambos é separada por anos-luz. Em 2014, no grande Estádio Jornalista Mário Filho, desfilavam craques de salários milionários e estruturas de alta tecnologia. Ao mesmo tempo, os enlameados campos populares de sua vizinhança abrigavam o Campeonato Anual de Favelas do Rio de Janeiro. Quando todos os holofotes estavam focados no torneio internacional do velho e violento esporte bretão, o cineasta Eryk Rocha voltou sua atenção para a nada pomposa – mas não menos apaixonante – competição suburbana.
Sexta, dia 28/10, às 22h.
O Dia do Galo (2015) (61’) Direção: Cris Azzi e Luiz Felipe Fernandes – O dia 24 de julho de 2013 é sinônimo de glória para o Atlético Mineiro. Mais de 60 mil torcedores de alma alvinegra reuniram-se no estádio Governador Magalhães Pinto – conhecido popularmente como o Mineirão – para assistir ao segundo jogo da final da Taça Libertadores da América, principal torneio entre clubes de futebol do continente. O time nunca havia sido campeão da competição, e a partida era ansiosamente aguardada por seus apoiadores. Os diretores Cris Azzi e Luiz Felipe Fernandes aproveitaram para acompanhar essa histórica data, quando a equipe da casa reverteu uma desvantagem de dois gols e conquistou o campeonato nos pênaltis, e mostrar os mais diversos perfis de fãs momentos antes da agremiação entrar em campo.
Sexta, dia 04/11, às 22h.
Fla x Flu – 40 Minutos antes do Nada (2013) (85’) Direção: Renato Terra – “O Fla-Flu surgiu 40 minutos antes do nada”. O escritor e dramaturgo Nelson Rodrigues, autor da frase, foi uma das personalidades que mais contribui para criar uma mística em torno deste clássico carioca, considerado um dos mais tradicionais do Brasil e que completou 100 anos em 2012. O registro reúne depoimentos e imagens de arquivo buscando desvendar essa rivalidade centenária, que ultrapassa o limite das quatro linhas. O filme recebeu o prêmio de melhor documentário segundo o júri popular do Festival do Rio de 2013.
Sexta, dia 11/11, às 22h.
Garrincha – Alegria do Povo (1963) (61’) Direção: Joaquim Pedro de Andrade – O documentário traça o perfil do mais famoso ponta-direita do futebol brasileiro. Garrincha teve a vida registrada enquanto sua carreira ainda estava no auge. Jogador do Botafogo do Rio de Janeiro e da Seleção Brasileira, o craque foi um dos principais responsáveis pela conquista de duas Copas do Mundo (1958 e 1962).
Sexta, dia 18/11, às 22h.
Maracanã – O Filme (2014) (75’) Direção: Andrés Varela e Sebastián Bednarik – Após três anos de pesquisa, os uruguaios Andrés Varela e Sebastián Bednarik lançaram um filme com imagens inéditas remasterizadas e depoimentos dos protagonistas de uma das maiores glórias da Celeste Olímpica: o triunfo sobre o Brasil na final da Copa do Mundo de 1950, realizada no país dos adversários. A produção é baseada no livro Maracanã, A História Secreta; do escritor Atilio Garrido.
Sexta, dia 25/11, às 22h.
Mario Filho – O Criador das Multidões (2008) (78’) Direção: Oscar Maron – Registro da trajetória e da grande contribuição do jornalista e escritor Mario Filho para o desenvolvimento do futebol em solo brasileiro. De forma poética e inovadora, suas crônicas traduziram a paixão coletiva pelo "esporte bretão". A coprodução do Canal Brasil traz imagens raras do acervo da Atlântida Cinematográfica.
Sexta, dia 02/12, às 22h.
O Futebol (2016) (68’) Direção: Sérgio Oksman – A mais recente película de Sérgio Oksman, cineasta paulistano radicado em Madri, na Espanha, pouco tem relação com o velho e violento esporte bretão, como sugere seu título. O desporto interpreta papel meramente coadjuvante e faz apenas as vezes de pano de fundo para a produção, destaque da edição de 2016 do Festival É Tudo Verdade, onde conquistou o prêmio de melhor documentário brasileiro. A coprodução do Canal Brasil é um ensaio sobre o reencontro de pai e filho depois de décadas separados e a dificuldade de reatar laços desatados pelo tempo e pela negligência, retratados com a mesma melancolia da atmosfera que pairou sobre o país após a mais vergonhosa eliminação da seleção canarinho em uma Copa do Mundo.
Sexta, dia 09/12, às 22h.
Passe Livre (1975) (74’) Direção: Oswaldo Caldeira – O título de estreia em longa-metragem do cineasta Oswaldo Caldeira foi visto, à época do lançamento, apenas no mercado paralelo de exibição, em sindicatos, fábricas e cineclubes, por ter sido proibido pela ditadura militar. Depoimentos de figuras ilustres do futebol como Barbosa, Jairzinho, João Saldanha, Zagallo e João Havelange revelam o significado do futebol no Brasil, abordando o fascínio exercido pelo esporte.
Sexta, dia 16/12, às 22h.
Meninos de Kichute (2014) (102’) Direção: Luca Amberg – Os calçados Kichute eram onipresentes nos pés dos meninos da década de 1970. Fabricado com material capaz de suportar tanto as salas de aula quanto as mais enlameadas várzeas que faziam as vezes de campos de futebol por todo o país, o tênis preto foi a marca da infância de uma geração. Premiado como melhor filme pelo júri popular na 34ª Mostra de Cinema de São Paulo, o longa-metragem de ficção conta a história de Beto (Lucas Alexandre), quer ser jogador de futebol. Diferente da maioria de seus colegas, ele está mais preocupado em fechar as traves e assumir a camisa número um da seleção canarinho, mas enfrenta a resistência de seu pai, (Werner Schünemann), descontente com a vontade do filho em seguir carreira como goleiro.
Sexta, dia 23/12, às 22h.
Geraldinos (2016) (77’) Direção: Renato Martins e Pedro Asbeg – As arquibancadas eram reservadas às torcidas organizadas. As cadeiras inferiores recebiam famílias; e as superiores, então denominadas especiais, ficavam com quem estava disposto a pagar mais caro. O lugar mais charmoso da antiga arquitetura do Estádio Jornalista Mário Filho estava perto ao campo. Era no chão duro e quente de concreto, exposto à sorte de sol ou chuva, com ingressos a preços módicos e visão do campo comprometida que se agrupavam os famosos Geraldinos. Coproduzido pelo Canal Brasil, o documentário, eleito melhor filme pelo júri popular na Mostra de Cinema de Tiradentes e vencedor da Taça Cinefoot de melhor longa-metragem, resgata a alma do frequentador da geral, local de reunião desse folclórico tipo de torcedor apaixonado por seu time de futebol.
Sexta, dia 30/12, às 22h.
Fonte: Canal Brasil
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Fonte: Canal Brasil
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