Nas 12 faixas que compõem o álbum, temos uma original mistura de folk, bluegrass e country, com algumas pitadas de música celta e, claro, alguns momentos em que se sente a boa e velha energia do punk rock. Tudo isso forma uma gama sonora predominantemente acústica das mais interessantes, com banjo, violino e violões, em canções diretas e de melodias marcantes. Mas a 'cereja do bolo' é a voz da vocalista Fabiana Santos que encaixa-se perfeitamente à proposta do grupo e é responsável por grandes interpretações.
O álbum todo é bastante homogêneo em suas qualidades, mas algumas faixas merecem destaque especial, como 'Culprits and Victims', uma música estupenda que inicia-se com uma andamento marcial que prepara ou ouvinte para uma explosão melódica de 'encher os ouvidos', em uma letra muito bem sacada que fala dos dualismos que afligem humanidade. Aliás, um ponto alto do álbum é a qualidade lírica de todas as composições. 'Melancholic Singings', uma das minhas favoritas, consegue com seu andamento rápido e sua letra de fato melancólica, criar uma sensação única no ouvinte. 'Dead Stars', tem o potencial de um megahit.
'They won't control our freedoom (for a day)', tem uma levada punk bem divertida. Já 'How brave we are' é responsável pelo momento mais 'épico' do álbum e foi a segunda faixa a receber um videoclipe:
A enigmática 'Lemon Trees' e certamente o ditado 'fazer do limão uma limonada' não terá mais o mesmo sentido depois que você ouvi-la. 'Hold the World' é outra faixa cheia de energia e, assim como 'Man of Tiananmen', merece grande destaque.
Com 'Long Road', o 'The Leprechaun' conseguiu um resultado impecável, capaz de agradar ouvintes de diversos estilos. Um trabalho que com certeza figurará nas listas de melhores do ano de vários sites por aí.
Para saber mais:
www.leprechaun.com.brwww.facebook.com/lpnpage
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www.reverbnation.com/lpnpage
www.myspace.com/lpnpage
www.soundcloud.com/lpnpage
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