sábado, 12 de julho de 2025

Novo técnico, velhos problemas

Saiu 'el loco' Zubeldia, chegou o elegante Hernan Crespo e aparentemente foi só isso que mudou no São Paulo.

De resto, os mesmos defeitos de sempre. Time marcando de longe, meio campo lento, centroavante caneludo, lateral que não consegue dominar uma bola, zagueiro que não serve nem pra Série B.

Enfim, Crespo teve uma amostra de várias 'qualidades' do elenco do São Paulo.

Tem ainda o benefício da dúvida porque foi só a primeira partida, mas se repetir a escalação no próximo jogo já vai conhecer as primeiras vaias.

Pelo menos foi lúcido na entrevista admitindo que se o foco não for no Brasileirão, o time terá muitos problemas no restante da temporada.


sexta-feira, 11 de julho de 2025

Black Sabbath e Aston Villa: Uma Conexão Forjada em Birmingham



A cidade de Birmingham não é apenas o berço do heavy metal — é também o lar de uma paixão compartilhada entre lendas da música e torcedores fervorosos. A banda Black Sabbath, formada em 1968 por Ozzy Osbourne, Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward, carrega em seu DNA a essência da cidade. E junto com essa identidade vem uma devoção especial: o amor pelo Aston Villa Football Club.

Torcedores de coração e alma


Todos os membros originais do Black Sabbath são torcedores declarados do Aston Villa. Ozzy Osbourne, em especial, já expressou publicamente sua emoção com as conquistas do clube, chegando às lágrimas ao comemorar uma vitória marcante sobre o Celtic na Champions League. Geezer Butler, baixista e principal letrista da banda, chegou a prestar homenagem ao time ao tocar com um baixo pintado nas cores do Villa e com o leão rampante do escudo durante o último show da banda.

Villa Park como palco da despedida


Em 5 de julho de 2025, o estádio Villa Park — casa do Aston Villa — foi palco de um evento histórico: o último show do Black Sabbath, intitulado Back to the Beginning. Pela primeira vez em 20 anos, os quatro integrantes originais se reuniram para uma apresentação que celebrou não só a trajetória da banda, mas também suas raízes em Birmingham. O evento teve caráter beneficente e contou com participações de gigantes do rock e do metal, como Metallica, Slayer, Guns N’ Roses e Alice in Chains.


Mais que música: uma celebração da cidade


A escolha de Villa Park para esse momento final não foi por acaso. Como disse Sharon Osbourne, esposa de Ozzy: “Birmingham é uma cidade que significa muito para Ozzy. Quando se trata de heavy metal, da formação do Black Sabbath e de seu amor pelo Aston Villa, tudo começou aqui”. O show não apenas emocionou os fãs, mas também impulsionou a economia local, com hotéis lotados e uma movimentação cultural intensa.


Uma relação que transcende o palco e o campo


A parceria entre Black Sabbath e Aston Villa vai além da paixão pessoal dos músicos. Em campanhas promocionais, o clube já lançou uniformes com o nome da banda estampado, celebrando o legado musical da cidade. E Villa Park, cada vez mais, se consolida como um espaço para grandes eventos musicais, reforçando o elo entre futebol e cultura.

Essa conexão entre o som pesado do Sabbath e a vibração das arquibancadas do Villa é um lembrete poderoso de como a música e o esporte podem se entrelaçar para contar a história de uma cidade — e de seus ícones.


sábado, 5 de julho de 2025

OZZY e BLACK SABBATH: Nunca será o fim!


Essa despedida do Ozzy/Black Sabbath foi emocionante. 

Ozzy é tão amado que foi capaz de reunir bandas e artistas que nenhum outro festival conseguiria, só pelo fato de que esses artistas queriam estar lá para prestar sua homenagem (o evento foi beneficente). 

Outro ponto que eu acho muito legal é que o rock / metal tem muitos defeitos, mas etarismo não é um deles. É possível ver na plateia muitos jovens emocionados com a despedida de um vovô que canta com dificuldade e não consegue ficar em pé, mas que transborda carisma. E é assim mesmo: amamos nossos velhinhos e estamos com eles até o fim (ou recomeços, como já aconteceu tantas vezes). 

Obrigado Ozzy / Black Sabbath por terem inspirado tantas gerações! 

Nunca será o fim!



sexta-feira, 4 de julho de 2025

O nome dele é DIOGO JOTA


Diogo Jota não foi apenas um atacante talentoso que brilhou com a camisa do Liverpool — ele se tornou parte da alma do clube. Desde sua chegada em 2020, vindo do Wolverhampton, o português conquistou títulos importantes como a Premier League (2024/25), duas Copas da Liga Inglesa e a Copa da Inglaterra. Mas o que realmente eternizou seu nome em Anfield foi o carinho da torcida, que transformou admiração em música.

A música da torcida: um tributo apaixonado

Inspirada na melodia de Bad Moon Rising, da banda Creedence Clearwater Revival, a canção dedicada a Jota ecoava nas arquibancadas com entusiasmo e orgulho. A letra, que o compara à lenda portuguesa Luís Figo, é um verdadeiro hino de devoção:


“Ah, ele veste o número 20
Ele vai nos levar à vitória
Quando ele estiver correndo pela ponta esquerda
Ele vai cortar por dentro e marcar para o LFC
Ele é um rapaz de Portugal
Melhor que o Figo, sabia?
Ah, o nome dele é Diogo”

Esse cântico não apenas celebrava suas jogadas decisivas, mas também refletia o impacto emocional que Jota teve sobre os torcedores — um símbolo de entrega, técnica e paixão.

Confira a música no player abaixo:

Uma despedida com música e emoção


Infelizmente, o mundo do futebol foi abalado pela trágica morte de Diogo Jota e seu irmão André Silva, vítimas de um acidente de carro na Espanha. Em sua homenagem, o Liverpool preparou uma série de tributos no amistoso contra o Preston, incluindo um minuto de silêncio, braçadeiras pretas e uma versão especial de You’ll Never Walk Alone.

A música que antes celebrava seus gols agora serve como despedida — uma lembrança eterna de um jogador que conquistou corações e deixou sua marca com talento e humildade.