Mais polêmico que qualquer arbitragem ou escândalo de corrupção no universo da bola é o tema homofobia.
Mas é claro que o preconceito de eras enraizado no esporte faz com que clubes e federações sejam omissos quanto a tão sensível tópico.
Na Major League Soccer, a liga profissional norte-americana, no entanto, algumas ações tem se destacado na contra-mão do "conservadorismo" de outros clubes e ligas.
O ORLANDO CITY, equipe do craque KAKÁ, talvez seja o maior dos bons exemplos.
O clube possui em seu recém-inaugurado estádio 49 lugares nas cores do arco-íris, uma homenagem permanente aos 49 mortos no atentado à casa noturna gay Pulse em 2016.
Além disso, nos últimos dias, em memória a um ano do ocorrido o clube alterou a imagem de seu perfil nas redes sociais, estilizando-os com as mesmas cores.
E como sua torcida reagiu?
Aderiu a causa, especialmente no Game Day especial que fez referência ao triste episódio.
O que poderia ser um caso isolado encontra ecos em outras torcidas. A do Portland Timbers também se manifestou como mostra a imagem abaixo:
Por fim, o L.A. Galaxy foi outra equipe a e posicionar ao anunciar um uniforme pré-jogo com as cores do arco-íris. (leia mais CLICANDO AQUI).
Vale lembrar que o L.A. Galaxy conta com Robbie Rogers, primeiro jogador da liga assumidamente homossexual.
Vale lembrar que o L.A. Galaxy conta com Robbie Rogers, primeiro jogador da liga assumidamente homossexual.
A pergunta inevitável: quais clubes brasileiros teriam tamanha coragem ou nobreza de se manifestar da forma que o Orlando City mesmo diante de uma tragédia? Ou de contratar um jogador assumidamente gay?
Ou que torcidas conseguiriam superar seus estigmas e admitir o escudo de seu clube com as cores do arco-íris ainda que um dia no ano?
Temos o caso isolado do valente Rio Claro que no interior de São Paulo que recentemente se posicionou através de suas redes sociais (Leia CLICANDO AQUI), mas é quase impossível imaginar clubes ditos grandes fazendo o mesmo.
Sendo uma liga menos tradicional, os clubes da MLS encontram menos resistência e apoio em suas comunidades na luta pela igualdade. E nos deixam belos exemplos de civilidade e tolerância no esporte.
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