quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Uma noite no museu 3: O segredo da Tumba (crítica)

'Uma noite no Museu 3 - O segredo da tumba' traz novamente o astro Ben Stiller e os carismáticos personagens do museu que ganham vida quando anoitece graças aos poderes de uma tabuleta mágica egípcia.
A premissa é idêntica a dos filmes anteriores, com a diferença que problemas com a tabuleta mágica transferem a ação para o famoso British Museum em Londres, o que coloca novos personagens em cena, com destaque para Sir Lancelot, interpretado por Dan Stevens.
Como na maioria dos filmes 'familiares' hollywoodianos, há um sub-enredo mostrando as dificuldades do personagem de Stiller em compreender o filho adolescente, o que tira dele um pouco seu enfoque cômico, de modo que as cenas mais engraçadas são as que envolvem outros personagens.
Talvez por isso, Ben Stiller interprete também um segundo personagem: o neandertal Laaa, que lhe permite explorar mais o humor.

Os conflitos se resolvem de forma um tanto previsível. O mesmo não se pode dizer sobre a inesperada aparição de "wolverine" Hugh Jackman interpretando a si mesmo, já na reta final das ações.
O desfecho praticamente coloca um fim na série 'Uma noite no Museu', cuja fórmula parece mesmo esgotada. O filme, embora sem a mesma intensidade dos anteriores, ainda é bem divertido. E tem um detalhe que o torna especial: é um dos últimos filmes de Robin Williams, o que gera um peso emotivo maior, sobretudo às cenas finais, quando os personagens se despedem, o que por si só já valeria a ida ao cinema.
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