domingo, 28 de setembro de 2014

Resenha: Angra - 'Angels Cry 20th Anniversary Tour' (Plaza Hall - Sorocaba/SP)

Neste sábado o Angra trouxe a Sorocaba o show da sua turnê comemorativa dos 20 anos do álbum Angels Cry (CLIQUE AQUI e veja mais fotos desse show).
Porém, ao invés de um sentimento de nostalgia, o que se via era uma grande expectativa para ver a primeira apresentação da banda na região com sua "Mark III", trazendo o vocalista Fabio Lione e o baterista Bruno Valverde.
E a banda entrou arrebentando com três faixas matadoras do álbum de estreia lançado há mais de duas décadas: 'Angels Cry', 'Time' e 'Streets of Tomorrow'.
Contudo, a banda não se limitou aos clássicos do álbum 'Angels Cry', contemplando em seu repertório os melhores momentos de sua discografia, agradando tanto a gurizada quanto aos fãs das 'antigas'.
Assim, músicas como 'Wings of Destination', 'Spread Your Fire', 'Lisbon', 'Rebirth' e 'Acid Rain' foram cantadas a plenos pulmões pelo bom público presente.
Um momento de destaque do show foi a execução de 'Make Believe', que contou com a participação especial do vocalista 'Alírio Neto' (em breve postarei o vídeo).
De que Fábio Lione era um grande vocalista nunca houve dúvidas, mas vê-lo ao vivo mostra que de fato ele foi uma escolha acertada para a banda. Obviamente, por ser algo extremamente subjetivo nem todos irão apreciar seu desempenho em clássicos imortalizados por seus vocalistas originais (especialmente os da fase André Matos), mas Lione consegue dar sua interpretação sem descaracterizá-los. 
Curioso observar como a música 'Gentle Change', do álbum Fireworks, um 'patinho feio' do repertório da banda, ganhou outra vida com a interpretação de Fábio Lione, As músicas da era Falaschi também caem como luva para Lione.
Outro cara que sem dúvida dará um novo fôlego para banda é o baterista Bruno Valverde. O guri realmente destrói e, especialmente para os fãs 'leigos' como eu, não deve nada para os seus antecessores, 
Kiko Loureiro, às vezes criticados por seu ar um tanto 'blasé', mostrou além da técnica habitual, boa interação com a galera, bastante sorridente e solícito na medida do possível.

Rafael Bittencourt, que ao meu ver é "o cara" do Angra, teve seu momento de protagonismo ao cantar a balada 'Bleeding Heart' de modo mais intimista, ao estilo 'voz e violão', enquanto o baixista Felipe Andreoli, embora de um estilo talvez mais discreto, também demonstrou grande presença.   
O final veio com uma bomba atômica em dose dupla com o mega-clássico 'Carry on' que desdobrou-se em 'Nova Era'.
Um grande show, de uma banda em grande fase, que deixou todos os presentes com um grande sorriso no rosto e ansiosos pelos próximos passos da banda.

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